O edifício dos Paços do Concelho está situado a norte da Praça do Município, símbolo maior da sociedade civil, e representante de uma história que a liga à de Portugal, com uma relação com o seu topónimo.
Alfândega têm as origens do seu nome na época da ocupação muçulmana, quando os árabes dominavam Alfandagh, que tem como significado um local calmo e hospitaleiro, sugerindo uma hospedaria ou estalagem.
A designação da Fé, é precisamente o que a palavra quer dizer. Esta designação liga-se ao motivo das lutas da Reconquista Cristã na Península.
Está alojado num edifício que possivelmente pertenceu a pessoas abastadas da vila.
Sofre de falta de património, tendo como ponto de riqueza o seu património paisagístico. No entanto, em 1294 foi atribuído à localidade o foral concedido pelo rei D. Dinis. Acredita-se que a torre do relógio tenha pertencido ao Castelo Medieval, pois deste não há quaisquer vestígios.
É conhecida como uma Vila airosa e moderna, e contribuindo para isso os meses de Fevereiro e Março, tornado-a no cenário mais espetacular e maravilhoso que a Natureza pode oferecer a Alfândega da Fé, transformando-a num verdadeiro jardim de Amendoeiras em Flor.
Capela de São Sebastião que se localiza a nascente da Vila, e devido ao crescimento da localidade neste sentido, transformou-se este pequeno templo religioso de Ermida em Capela.
Era simplesmente uma Ermida que, no início do século XVIII, era referida, calculando-se que a edificação seja ainda do século XVII. No entanto sobre a Capela não há qualquer registo quer histórico quer cronológico.
O maior relevo deste templo está direcionado para o campanário, não passando do artístico, contudo não é o original do edifício, havendo dúvidas quanto à sua proveniência.
Desenvolvida longitudinalmente com a fachada orientada a poente, sendo esta terminada em empena com cornija e truncada por uma sineira em granito, constituída por um arco de volta perfeita e pilares almofadadas e colunas torsas.