A Freguesia de Anha, atualmente Vila Nova de Anha, está situada junto do mar e entre as suas congéneres de Darque e Chafé, tendo uma situação geográfica que a torna favorável quanto à sua antiguidade. Um território que testemunhos documentais comprovam a existência da localidade no remoto ano de 1063.
Segundo uma descrição de Américo Costa, a freguesia ter-se-á designado inicialmente como Nossa Senhora das Areias, tendo a sua habitabilidade se tornado impossível devido à acumulação das areias. Deslocou-se então para o atual lugar, com o direito de apresentação à Casa de Bragança.
No seu limite territorial, o Paço de Anha escreve-se na história da freguesia como uma importante referência para o local, tendo sido testemunha dos trágicos acontecimentos de 1580 que resultaram na concentração das coroas de Portugal e Espanha, pelas mãos de Filipe II de Espanha (I de Portugal), e pela qual Portugal esteve sob o domínio durante 60 anos.
Este ponto está situado na localidade Vila Nova de Anha, na freguesia Vila Nova de Anha.
(Distância: 68 m SW)
Situada em frente à Igreja Paroquial no Largo da Igreja, a Capela do Senhor dos Aflitos, não havendo mais informações sobre a mesma além do nome. A fachada divide-se em dois panos, havendo no superior um janelão a iluminar o coro-alto ladeado por pilastras e no inferior o portal principal em moldura reta também ladeado por pilastras.
(Distância: 78 m SW)
O Caminho de Santiago que atravessa a localidade é uma das razões pela qual a Igreja Paroquial de Anha tem como seu orago precisamente São Tiago ou Santiago. Constando das Inquirições de 1258 e depois de pertencer à Casa de Bragança, entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 536 m NW)
Uma capela situada na junção entre duas ruas, no interior apresenta um retábulo em cujo centro um nicho alberga a imagem de São João Batista ladeada por outras duas imagens, Santo António e São Pedro.
(Distância: 548 m N)
A Capela de Santo António pertence à famosa Casa do Paço de Anha e é por isso de estatuto particular, sendo uma edificação dos inícios do século XVII. Entalada entre os muros da quinta do Paço, a fachada em empena triangular apresenta o portal em verga reta encimado pelo brasão de armas da Família.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja Paroquial de Chafé, dedicada a São Sebastião, existiu no sopé do Monte do Castelo mas, devido à invasão das areias que soterrou o lugar de Ester, local original da igreja, fez com esta tivesse que ser reconstruída no local atual, mais no interior.
(Distância: 2 km SE)
A freguesia, que na altura se chamava de São João de Ester, encontrava-se entre Santiago de Castelo do Neiva e São Romão do Neiva. Com a reforma de 1835, as freguesias entre o rio Neiva e o Lima viriam a pertencer ao concelho de Viana do Castelo, pertencendo Chafé a Anha até 1985.
(Distância: 2 km N)
A primeira referência documental à freguesia de Darque, através de uma doação de Telo Alvites, era citada no ano de 985. Fazia parte da conhecida Terra do Neiva com limite no rio Lima, sendo então conhecida como Sancta Maria de Arenis e mantendo-se com este nome por muitos séculos.
(Distância: 2 km N)
Igreja de São Sebastião, Paroquial de Darque constava nas Inquirições do reinado de D. Dinis de 1320 como Santa Maria de Areias. Em 1839, em termos administrativos, pertencia à Comarca e Concelho de Barcelos, passando em 1852 para a Comarca de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NE)
A passagem do rio Lima por terras de Mazarefes, de que se situa na margem esquerda desde o ano de 985, veio ter um papel importante e decisivo na vida quotidiana desta localidade. As constantes cheias do rio Lima fizeram com que a população se deslocasse mais para sul e para um ponto mais alto, onde se manteve até agora.
(Distância: 2 km SE)
Situada a caminho de São Romão do Neiva para Chafé, não há mais informações da capela além do nome. Com desenvolvimento na longitudinal e a fachada principal orientada para nascente, destaca-se a sineira a interromper o tímpano, terminada na cruz.