Sendo atualmente propriedade da Paróquia de Vila de Frades, este ermida pode ter origem no século XVII.
Segundo uma lenda, um Conde de Vidigueira perdeu um açor que lhe era muito estimado. Então fez uma promessa de construir um templo, caso o encontrasse. Quando o açor apareceu, foi logo aí, no cimo do outeiro, que o Conde quis erguer a ermida, em cumprimento da promessa. Daí também o nome de Santo António dos Açores.
Outra lenda conta que este mesmo Conde encontrou naquele outeiro ninhos de açores, e daí ter atribuído esse nome.
Os destaques principais vão para os frescos no interior da ermida e para a paisagem que se vislumbra do local, atingindo-se a sede deste concelho e os concelhos vizinhos.
Existiram em tempos romarias a esta capela mas que entretanto deixaram de ser efetuadas, deixando a ermida ao abandono e à degradação.
A ermida, de pequena dimensão, tem uma fachada cujo tímpano é encimado pela sineira ladeada por pináculos sobre as pilastras nos cunhais. Esta é antecedida por uma galilé, com aberturas em arco perfeito à frente e aos lados, da mesma forma com pilastras nos cunhais encimadas por pináculos. Os mesmos pináculos decoram o lado posterior da capela.
O adro da capela é rodeado por um muro e ainda estão presentes as antigas dependências do ermitão e dos peregrinos, mas todas num estado muito degradado.
As excelentes pinturas murais no seu interior aparentemente são do mesmo século XVII e mostram episódios da vida de Santo António. Existiu um retábulo em talha dourada do início do século XVIII, mas que já não chegou até hoje.
Em 1982 foram feitas obras de reparação e recuperação da ermida e de recuperação dos frescos pela Junta de Freguesia de Vila de Frades.
Este ponto está situado na localidade Vila de Frades, na freguesia Vila de Frades.
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Mais uma simples capela na Vila de Frades, o seu aspeto mais importante é o conjunto de pinturas murais, um dos maiores e mais bem conservados desta região.
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A Casa do Arco - Museu de S. Cucufate foi um estabelecimento prisional masculino, depois foi até ao século XIX uma casa de habitação da família Souto Maior. Contém peças de arqueologia da vila de S. Cucufate.
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Neste local existem vestígios da civilização romana, do séc. I, com modificações nos séculos II e IV. Ali encontramos termas, um jardim e um templo.
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Capela simples, situada num dos maiores largos de Vidigueira, composta por nave, capela-mor e sacristia, é de construção do século XVII com melhoramentos no século XIX.
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Ao centro desta rotunda existe uma antiga prensa de azeite que mostra o processo tradicional de se obter este produto.
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Como tantos outros, este também foi erguido com a função do repovoamento e consequentemente da proteção da região, reforçando a linha defensiva do Guadiana. Atualmente limitado à existência de uma torre e de uma janela manuelina, o Castelo de Vidigueira foi alvo de vários donatários.
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Uma interessante torre que se ergue no meio do casario da localidade, destacando-se de tudo o resto. É um dos monumentos mais enigmáticos da Vidigueira.
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Não podia deixar de passar um dos elementos essenciais da vida e talvez da localidade, no sentido de que esta se situa numa das regiões mais secas de Portugal.
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A edificação da Ermida de Santa Clara foi efetuada sobre ruínas da capela trecentista que na altura seria a primitiva Igreja Matriz da localidade.
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Construída em 1592, a Igreja da Misericórdia de Vidigueira foi reconstruída em 1688 após o incêndio que a destruiu.