Estas ações que, na sua maioria, aconteceram no século XIII, tiveram na pessoa do Mestre Tomé, tesoureiro da Sé de Braga, e durante o reinado de Afonso III, o seu primeiro donatário, contribuindo também para a edificação da antiga Igreja Matriz da localidade.
No início do século XIV o Rei D. Dinis tomou para a coroa a posse da vila da Vidigueira.
Manteve-se nas mãos desta até aos finais deste mesmo século, quando D. João I a doou ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira, através do casamento de sua filha D. Beatriz Pereira Alvim com D.Afonso Conde de Barcelos e 1º Duque de Bragança.
Assim o castelo e o termo da Vidigueira passariam para a posse da Casa de Bragança, a mais importante e opulenta do Reino de Portugal.
Nos finais do século XV o castelo retorna outra vez à coroa em consequência do confisco dos bens da Casa de Bragança. Manteve-se assim até ao ano de 1500 quando D. Manuel I revogou a decisão e, passado doze anos, outorgou o foral a Vidigueira.
Este mesmo monarca, em virtude de feitos gloriosos ultramarinos, concede a Vasco da Gama o título de Conde da Vidigueira.
Entretanto este muda-se de Évora para o Paço da Vidigueira, anexo à fortificação, edifício de que nada resta além de uma janela que se pensa ter sido geminada, uma vez que seguia o estilo manuelino e se nota sinais de ter existido um mainel.
Quanto ao único elemento que resta, a torre que seria de menagem, também conhecida por Atalaia das Vidigueiras, é de uma construção robusta e maciça em aparelho regular.
Já está alterada com as sucessivas intervenções, tendo sido elementos do paramento da muralha utilizados para uma escadaria de acesso.
Ao centro, a fachada nascente apresenta uma pedra de armas referente aos Condes de Vidigueira que é formada por cinco escudetes em forma de cruz.
Este conjunto, da torre e janela, está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Vidigueira, na freguesia Vidigueira.
(Distância: 178 m SE)
Não podia deixar de passar um dos elementos essenciais da vida e talvez da localidade, no sentido de que esta se situa numa das regiões mais secas de Portugal.
(Distância: 317 m S)
Uma interessante torre que se ergue no meio do casario da localidade, destacando-se de tudo o resto. É um dos monumentos mais enigmáticos da Vidigueira.
(Distância: 383 m E)
Como o nome indica, é um templo que pertenceu à Ordem dos Franciscanos e que hoje alberga a Igreja Matriz da Vidigueira.
(Distância: 437 m SE)
Construída em 1592, a Igreja da Misericórdia de Vidigueira foi reconstruída em 1688 após o incêndio que a destruiu.
(Distância: 461 m SE)
Câmara Municipal de Vidigueira - Praça da República, 7960-225 Vidigueira
(Distância: 657 m SE)
Uma estátua dedicada ao navegador português construída em 1970 foi modificada em 2006 sendo virada para oriente, numa requalificação pelo arquiteto Jorge Cruz Pinto.
(Distância: 672 m S)
Ao centro desta rotunda existe uma antiga prensa de azeite que mostra o processo tradicional de se obter este produto.
(Distância: 683 m SE)
O Museu Municipal da Vidigueira ocupa o edifício onde antes estava a Escola Primária Vasco da Gama, que foi remodelada e adaptada.
(Distância: 722 m S)
Capela simples, situada num dos maiores largos de Vidigueira, composta por nave, capela-mor e sacristia, é de construção do século XVII com melhoramentos no século XIX.
(Distância: 757 m N)
A edificação da Ermida de Santa Clara foi efetuada sobre ruínas da capela trecentista que na altura seria a primitiva Igreja Matriz da localidade.