Nas entranhas da Serra da Freita e com uma localização muito próxima da fronteira com o concelho vizinho de São Pedro de Sul, a aldeia de Cabreiros, com alguma longevidade com a sede do concelho, tem a sua vivência à sombra do Mosteiro de Arouca.
Esta vivência deve-se em parte a Cabreiros estar ligada à Comenda de Rossas, uma outra freguesia do concelho pertencente à Ordem de Malta. Na sua pacatez de localidade de montanha, sofre um verdadeiro turbilhão durante a Segunda Guerra Mundial, na corrida ao ouro negro.
Na passagem despercebida de uma das muitas aldeias da Serra, passam igualmente despercebidas as histórias da localidade, restando apenas a persistência de muitas memórias ali vividas.
Memórias que se relativizam até ao Período Medieval em que esta era da apresentação da Dona Abadessa Donatária do Mosteiro de Arouca, faltando no seu historial ou pelo menos com falta de documentos e vestígios que levem Cabreiros a um tempo mais remoto.
Com a reorganização administrativa de 2013, Cabreiros ficou agregada a Albergaria da Serra formando a União de Freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra, com sede na primeira.
Este ponto está situado na localidade Cabreiros e Albergaria da Serra (Freguesia), na freguesia Cabreiros e Albergaria da Serra.
(Distância: 169 m SW)
Igreja de São Mamede, este templo religioso pertencente a um meio rural e montanhês, no espaço da Serra de Freita, tem uma cronologia relativa ao século XVIII. A torre sineira de secção quadrada de dois pisos separados por um friso, tem remate em coruchéu piramidal.
(Distância: 3 km NE)
Vista parcial de Covelo de Paivó, à beira do rio Paivó.
(Distância: 3 km NE)
Covelo de Paivó é uma aldeia do concelho de Arouca que se desenvolveu pela encosta acima pelas circunstâncias do terreno e em que, atualmente, são poucos os residentes. Os habitantes dedicaram-se à agricultura e a conservam como meio de sobrevivência.
(Distância: 4 km NE)
Esta igreja dedicada a São Pedro é uma edificação da primeira metade do século XVIII, num lugar um pouco isolado da própria povoação, em que as referências são poucas ou nulas. A fachada principal termina em empena truncada pela sineira em arco de volta perfeita e sem sino.
(Distância: 4 km SW)
A Ponte de Manhouce é mais uma ponte romana sobre a ribeira com o mesmo nome, de um só arco e guardas reconstruídas.
(Distância: 5 km E)
A caminho do sul do Concelho de Arouca, e com passagem pelas Aldeias de Xisto de Janarde para Covelo de Paivó, a paisagem das serras ditam a verdadeira beleza da natureza, no ponto de encontro das Serras da Arada (1120 metros de altitude) e do Montemuro (1382 metros).
(Distância: 5 km SW)
A construção da Igreja Matriz de Manhouce, uma edificação barroca, situa-se entre os séculos XVII e XVIII, uma edificação em granito de planta retangular composta pela nave única com adossamento da sacristia e da torre sineira, ambas no lado sul. Salienta-se os retábulos interiores e a torre sineira.
(Distância: 5 km SW)
Uma ponte em granito de quinze metros e meio de comprimento, de um só arco robusto de volta perfeita, assente em alicerces rochosos. Apresenta guardas de pedras aparelhadas.
(Distância: 6 km NE)
Covelo de Paivó pertenceu sucessivamente aos concelhos de Sul e depois de São Pedro do Sul, até passar para o de Arouca em 1917, havendo sinais de ocupação romana. Em Janarde, pelo contrário, não há indicação desse povo. Em 1852 passa para a comarca e concelho de Arouca.
(Distância: 6 km SW)