A Igreja Paroquial da Vila de Mou tem São Martinho como seu protetor, um homem que viveu no século IV, época das grandes transformações religiosas, e que foi um dos primeiros convertidos à religião cristã e grande impulsionador de uma cristianização da Europa.
As Inquirições Paroquiais têm, uma vez mais, o importante papel da existência da Igreja de Mou na história da freguesia. Esta, por sua vez, já era notícia no século X, em que o Conde Paio Bermudes teve de oferenda o território da Vila de Mou.
Contudo, nestas Inquirições só no ano de 1546, no Memorial de Rui Fagundes, a Igreja de São Martinho foi referenciada como um dos templos a pagar a taxa, sendo que estava integrada na Comarca Eclesiástica de Valença do Minho.
Entretanto no Censual do D. Frei Baltasar Limpo, refere-se que o Pároco de Vila Mou era da apresentação do Mosteiro de São Salvador da Torre e seu titular São Martinho.
Em 1892, ano importante para a Igreja de Mou, aquando da restauração desta, foram descobertos e identificados alguns capitéis que apontam para uma época compreendida entre o visigótico e o pré-românico. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A Igreja, que se desenvolve na longitudinal, apresenta uma planta retangular constituída por nave e capela-mor retangulares. Adossada a esta, na fachada norte, a sacristia. Na fachada principal e no mesmo plano, a torre sineira quadrada com cobertura em pirâmide.
A lateral norte da torre sineira é rasgada pelo portal em moldura reta encimado por um frontão de aletas, cuja inscrição indica 1740.
A fachada principal com tímpano terminado em bico, é formada por três panos separados por pilastras. O pano central é rasgado pelo portal de arco quebrado encimado por um janelão lobulado.
Este ponto está situado na localidade Vila Mou, na freguesia Torre e Vila Mou.
(Distância: 69 m SE)
Um território muito antigo, segundo as provas documentais das Inquirições Paroquiais, dão conta de que a Vila de Mou se remete ao final do século X. Esta importante referência indica-nos que a freguesia pertence ao D. Paio Bermudes por presúria.
(Distância: 274 m SW)
Segundo o nome que lhe é atribuído, entende-se que é uma capela em que a sua edificação provavelmente decorre no início da segunda metade do século XX. Situado num pequeno morro, a capela demonstra uma simplicidade com o único rasgo do portal em arco de volta perfeita.
(Distância: 445 m N)
Esta capela dedicada a Santo Amaro possivelmente é um templo datado do século XVIII ou XIX. Embora estando atualmente isolada, a Capela de Santo Amaro pode estar integrada numa propriedade particular com o nome de Quinta de São Bento.
(Distância: 1 km NE)
Esta Capela de São João faz parte da Quinta de Lanheses, cujos proprietários são Domingos Gomes Barbosa e sua mulher Natália de Abreu Poderosa, e tem origem no século XVII, mais concretamente no ano de 1674. Destaca-se a cruz, a sineira e os pináculos em forma de urna sobre a empena.
(Distância: 1 km W)
Uma capela de enquadramento rural e isolada, desenvolve-se longitudinalmente com a fachada principal orientada a sul e com uma planta retangular, constituída por nave e capela-mor. Destaca-se na fachada principal o tímpano terminado com a cruz, ladeado por pináculos e a sineira à esquerda.
(Distância: 1 km SW)
A Igreja de São Salvador, tanto no edifício como no nome, provém do mosteiro beneditino que ali em tempos existiu, o Mosteiro de São Salvador da Torre, fundado pelo Conde D. Paio Bermudes, remontando aos finais do século IX. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
Não há muito para contar da história da Freguesia da Torre, uma localidade que permite recuar no tempo e que garante a partir do século IX a relevância necessária que um Mosteiro pode oferecer à sua população, ao ponto desta localidade consistir num padroado real.
(Distância: 2 km NE)
Terra de Lanheses, conhecida pela sua antiguidade confirmada pelos vestígios castrejos do período a.C. Antes da Nacionalidade já constava nos inventários do Mosteiro de Guimarães e mais tarde no Mosteiro de São Salvador da Torre.
(Distância: 2 km E)
A Casa do Paço é responsável pelo Pelourinho, entregue de uma maneira diferenciado de todos os outros quando, em 1793, a monarca de então D. Maria I entrega o senhorio de Lanheses em troca do de Lindoso a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto.
(Distância: 2 km E)
Este largo é a sala de visitas da freguesia de Lanheses, uma vez que a estrada velha o atravessava. Ali funcionava a feira quinzenal.
