Situa-se no coração da Serra de Arga, tornando-a numa das maiores freguesias do distrito de Viana do Castelo e a maior do concelho. Esta classificação deve-se por isso à sua situação geográfica, em que a natureza predomina na conjugação com a vivência do ser humano, que o respeito deste pela natureza se assume como preciosa.
Talvez por isso que a vivência entre a natureza/humano transporte Montaria para muito além da história, segundo vestígios castrejos conhecidos que dão conta da sua antiguidade.
Segundo rezam as Inquirições Paroquiais, a atual freguesia de São Lourenço da Montaria teve como suas denominações mais duas anteriores à referida, como outras tantas deslocações da povoação.
Os sítios acabavam por ter o seu peso na definição dos nomes das localidades, sendo por isso o nome primitivo de São Mamede dos Pedrulhos, por causa do sítio dos pedregulhos em que se situava, seguindo-se mais tarde para São Mamede de Breteandelos, justamente por se localizar em Breteal, na vertente mais alta da Serra da Arga, para finalmente e nesta deslocação ter sido provocada pela Igreja de São Lourenço da Montaria, cujo lugar é chamado de Louza.
Este ponto está situado na localidade Torre, Montaria, na freguesia Montaria.
(Distância: 29 m S)
Um pequeno largo conhecido de Souto, que ajuda a passar o tempo, o centro cívico de uma população, circundado das instituições mais necessárias da população, como a Junta de Freguesia, banco, restauração, e com a igreja nos limites deste largo.
(Distância: 71 m SW)
Situada no Largo do Souto e a poucas dezenas de metros a norte da Igreja de São Lourenço, da Capela só se conhece o nome de Nossa Senhora da Conceição. Junto da capela existe um cruzeiro com a cruz de Cristo Crucificado.
(Distância: 146 m S)
Num período anterior ao século XIII a freguesia já tinha mudado de nome e a igreja foi mudada para um lugar chamado de Portuadeira, tomando o nome de Bretenadelos. No século XIV a igreja muda para um lugar chamado da Louza, já com a nova denominação de São Lourenço da Montaria. Em 1714 muda novamente, para o local atual.
(Distância: 2 km W)
(Distância: 2 km W)
(Distância: 2 km S)
A São Miguel de Vilar de Murteda estava incluída nas Inquirições de 1320, no reinado de D. Dinis, ainda pertencendo ao Bispado de Tui, de que foi desmembrado em 1444 a pedido do rei D. João I perante o Papa. Começou a pertencer em definitivo à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km S)
Situada a norte do rio Lima, a toponímia de Vilar de Murteda provém da abundância de um arbusto aromático e espontâneo chamado de "murta". Sem indicação do passado remoto, em 1258 consta como freguesia nas Inquirições Paroquiais de D. Afonso III, então denominada como Ecclesia de Mortedo.
(Distância: 3 km W)
Amonde é uma das localidades mais antigas do concelho, em que a primeira referência mostra uma antiguidade anterior ao século X, então chamada de Onomondi. Amonde está inscrita numa das principais rotas medievais que ainda se conservam até agora, o Caminho de Santiago de Compostela.
(Distância: 3 km W)
Este coreto está situado mesmo ao lado da Igreja Matriz de Amonde, localização típica para este tipo de construções numa aldeia. De planta hexagonal, é formado por uma base construída em pedra que serve de base a uma guarda de ferro em que se elevam seis colunas de ferro que vão dar apoio à base para a cobertura em telha.
(Distância: 3 km W)
Igreja dedicada a Santa Maria, é conhecida desde o século X nesta localidade denominada então de Onomondi. A paróquia de Amonde começou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977. De planta retangular, a igreja é formada por nave e capela-mor mais estreita.