A Vila de Punhe transforma o enquadramento verdadeiramente rural pelo urbano, com implicações na localização da Capela de Nossa Senhoras das Neves, a qual se situa no limite da Vila de Neves. Esta localiza-se no limite sul da vizinha freguesia de Mujães, embora ainda na zona urbana de Vila de Punhe.
Situação que em nada muda, ficando-se somente pela denominação de Nossa Senhora das Neves. Denominação que invoca a Santíssima Virgem Maria, mãe de Jesus, e que está ligada, segunda a tradição, a um casal romano.
Desenvolvida na longitudinal com a fachada principal orientada a poente, apresenta uma planta retangular formada por nave e capela-mor retangulares. A fachada principal é formada por três panos delimitados por pilastras e rematada por cornija encimada por uma tabela quadrangular, ladeada por pináculos e encimada pela torre sineira.
O pano central é rasgado pelo portal em arco abatido encimado por um janelão de moldura reta com um varadim de guarda de ferro. Nos panos laterais estão duas pequenas e retangulares janelas.
Este ponto está situado na localidade Neves, Mujães, na freguesia Mujães.
(Distância: 18 m SW)
No início do século XVII, por iniciativa de três Abades, párocos de Punhe, Mujães e Barroselas, para assinalar o fim das discórdias em relação aos limites das freguesias, reuniam-se nesta mesa, cada um sentado no lado da respetiva freguesia, tradição que atualmente ainda se mantém.
(Distância: 58 m W)
Este Cruzeiro é uma homenagem aos duzentos anos em que, com uma edificação do ano de 1817, viria a relacionar-se com as Invasões Francesas. A honra dos locatários da Vila de Punhe permitiu uma cobertura com um gradeamento à volta.
(Distância: 132 m NW)
De nome Largo da Senhora das Neves, é o largo principal da Vila de Punhe, onde se concentram a Capela da Senhora das Neves, o Cruzeiro do Senhor da Saúde, a Mesa dos Três Abades, o comércio, a restauração, o ponto de encontro, sendo por isso este Largo o verdadeiro Rossio ou centro.
(Distância: 584 m W)
Vila de Punhe tem uma antiguidade que remonta à Idade de Bronze que se compreende entre os 1000 e 450 anos a.C., segundo vestígios arqueológicos. Inicia a época Medieval e a Villa de Punia é referenciada documentalmente pela primeira vez no século XIII.
(Distância: 875 m NE)
A Igreja Paroquial de Mujães pertence, segundo indicações documentais, ao século XVIII, no entanto as primeiras referências paroquiais surgem em 1220. Nas Inquirições de D. Afonso II Mujães enquadra-se na Terra de Neiva com a designação de Sancta Maria Muzaes.
(Distância: 894 m NE)
Mujães, no Latim, era denominada de Mugianis com derivação da palavra Mundilanis, na expressão germânica "Mundila + anis", que tem um sentido de que é uma Vila de Mundila. Aqui existe o lugar do Paço, entendendo-se de que se tratava de um Palácio ocupado por um Senhor da Vila, onde também deve ter existido uma vila rústica romana.
(Distância: 1 km NW)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km E)
O nome de Barroselas e a sua freguesia como território são muito recentes, do século XX, mas Barroselas remonta para um período anterior à Nacionalidade. Carvoeiro tem figuras rupestres e um povoado da era do ferro, sinais do tempo pré-histórico.
(Distância: 2 km E)
Situada no centro de Barroselas, a Capela de São Sebastião tem a sua edificação no ano de 1582, sendo por isso considerada como a mais antiga da localidade. Destaca-se a fachada aberta pela porta encimada por um janelão, ambos em arco abatido.
(Distância: 2 km E)
A Igreja Paroquial de Barroselas, conhecida por São Pedro de Capareiros, já constava em 1320 na lista da atribuição das taxas e em 1528 enquadrava-se na Terra de Aguiar de Neiva. Finalmente entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.