Situada à esquerda do rio Lima e por isso incluída na lista das freguesias pertencentes às Terras do Neiva, tem uma antiguidade que remonta à Idade de Bronze que se compreende entre os 1000 e 450 anos a.C., segundo vestígios arqueológicos, marcas ofídicas, lendas e uma toponímia.
Entretanto, a denominação de Villa de Punia atribuía-lhe uma antiguidade que remontava ao início da nossa era, e a estrutura habitacional desta localidade provinha de certa maneira das comunidades agrícolas romanas.
Inicia a época Medieval e a Villa de Punia é referenciada documentalmente pela primeira vez no século XIII, aquando das Inquirições Paroquiais. No século XIV a agricultura era a base de sustento das famílias e, no século XV, pagava-se taxas pelo resultado das colheitas. No século XVI é a abertura e corrida para a emigração para o Brasil.
Entretanto, com o século XVIII surgiu a edificação da igreja, mantendo-se uma economia à base da agricultura e, com o efeito da emigração, surgiram novas técnicas agrícolas aperfeiçoadas para suster o impacto da corrida para o Brasil.
Este ponto está situado na localidade Outerelo, na freguesia Vila de Punhe.
(Distância: 464 m E)
De nome Largo da Senhora das Neves, é o largo principal da Vila de Punhe, onde se concentram a Capela da Senhora das Neves, o Cruzeiro do Senhor da Saúde, a Mesa dos Três Abades, o comércio, a restauração, o ponto de encontro, sendo por isso este Largo o verdadeiro Rossio ou centro.
(Distância: 526 m E)
Este Cruzeiro é uma homenagem aos duzentos anos em que, com uma edificação do ano de 1817, viria a relacionar-se com as Invasões Francesas. A honra dos locatários da Vila de Punhe permitiu uma cobertura com um gradeamento à volta.
(Distância: 571 m E)
No início do século XVII, por iniciativa de três Abades, párocos de Punhe, Mujães e Barroselas, para assinalar o fim das discórdias em relação aos limites das freguesias, reuniam-se nesta mesa, cada um sentado no lado da respetiva freguesia, tradição que atualmente ainda se mantém.
(Distância: 584 m E)
A Capela de Nossa Senhoras das Neves situa-se no limite da Vila de Neves e no limite sul da vizinha freguesia de Mujães, embora ainda na zona urbana de Vila de Punhe. Destaca-se a fachada com a torre sineira sobre a porta principal encimada por um janelão de moldura reta com um varadim de guarda de ferro.
(Distância: 932 m NW)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 1 km NE)
A Igreja Paroquial de Mujães pertence, segundo indicações documentais, ao século XVIII, no entanto as primeiras referências paroquiais surgem em 1220. Nas Inquirições de D. Afonso II Mujães enquadra-se na Terra de Neiva com a designação de Sancta Maria Muzaes.
(Distância: 1 km NE)
Mujães, no Latim, era denominada de Mugianis com derivação da palavra Mundilanis, na expressão germânica "Mundila + anis", que tem um sentido de que é uma Vila de Mundila. Aqui existe o lugar do Paço, entendendo-se de que se tratava de um Palácio ocupado por um Senhor da Vila, onde também deve ter existido uma vila rústica romana.
(Distância: 2 km SW)
Só em 1450 foi acordado com os monges beneditinos a construção de uma nova igreja. Esta foi substituída em 1937 pela igreja atual, cuja construção demorou 10 anos. Salienta-se a torre sineira quadrada, sendo a base formada por arcos e uma janela.
(Distância: 2 km SW)
Este cruzeiro é uma substituição do antigo e edificado em 1937. Assente sobre quatro degraus, o plinto é dividido em duas partes, sendo a primeira canelada e a segunda lisa, terminando numa cruz com Cristo Crucificado, sobre o capitel.
(Distância: 2 km SW)
O território de Alvarães correspondia a uma Villa Romana cujo proprietário era um senhor romano chamado Álvaro. O Lugar do Paço é a prova de que aqui existiu uma Villa Romana. Quanto ao nome, pode ter origem na derivação do germânico Álvaro ou Alvarus.
