A ligação do nome de Mujães com os lugares existentes formam um circulo cuja presença humana e de várias civilizações demarcam o território de Mujães.
Mujães, no Latim, era denominada de Mugianis com derivação da palavra Mundilanis, um antropónimo genitivo de posse.
Nesta palavra derivada de Mundilanis, na expressão germânica "Mundila + anis", tem um sentido de que é uma Vila de Mundila, transformando-se com a evolução fonética para Mugianis e Mujães, significando que foi uma vila germânica (dos suevos ou dos visigodos).
Nesta região existe o lugar do Paço, entendendo-se de que se tratava de um Palácio ocupado por um Senhor da Vila, onde também deve ter existido uma vila rústica romana.
Remontando um pouco mais atrás, temos igualmente um lugar pertencente à freguesia denominado de Mámua, em que o seu topónimo é uma corrupção de Mamôa, dando a ideia do tempo pré-histórico. Presume-se igualmente da existência destas mamoas, através de informações dos residentes da freguesia ao longo dos tempos e não apenas com base no topónimo do lugar.
A Junta de Freguesia de Mujães está localizada a cerca de 30 metros a leste da Igreja Matriz de Mujães.
Este ponto está situado na localidade Mujães (Freguesia), na freguesia Mujães.
(Distância: 72 m NW)
A Igreja Paroquial de Mujães pertence, segundo indicações documentais, ao século XVIII, no entanto as primeiras referências paroquiais surgem em 1220. Nas Inquirições de D. Afonso II Mujães enquadra-se na Terra de Neiva com a designação de Sancta Maria Muzaes.
(Distância: 894 m SW)
A Capela de Nossa Senhoras das Neves situa-se no limite da Vila de Neves e no limite sul da vizinha freguesia de Mujães, embora ainda na zona urbana de Vila de Punhe. Destaca-se a fachada com a torre sineira sobre a porta principal encimada por um janelão de moldura reta com um varadim de guarda de ferro.
(Distância: 911 m SW)
No início do século XVII, por iniciativa de três Abades, párocos de Punhe, Mujães e Barroselas, para assinalar o fim das discórdias em relação aos limites das freguesias, reuniam-se nesta mesa, cada um sentado no lado da respetiva freguesia, tradição que atualmente ainda se mantém.
(Distância: 916 m SW)
De nome Largo da Senhora das Neves, é o largo principal da Vila de Punhe, onde se concentram a Capela da Senhora das Neves, o Cruzeiro do Senhor da Saúde, a Mesa dos Três Abades, o comércio, a restauração, o ponto de encontro, sendo por isso este Largo o verdadeiro Rossio ou centro.
(Distância: 918 m SW)
Este Cruzeiro é uma homenagem aos duzentos anos em que, com uma edificação do ano de 1817, viria a relacionar-se com as Invasões Francesas. A honra dos locatários da Vila de Punhe permitiu uma cobertura com um gradeamento à volta.
(Distância: 1 km SW)
Vila de Punhe tem uma antiguidade que remonta à Idade de Bronze que se compreende entre os 1000 e 450 anos a.C., segundo vestígios arqueológicos. Inicia a época Medieval e a Villa de Punia é referenciada documentalmente pela primeira vez no século XIII.
(Distância: 1 km SE)
O nome de Barroselas e a sua freguesia como território são muito recentes, do século XX, mas Barroselas remonta para um período anterior à Nacionalidade. Carvoeiro tem figuras rupestres e um povoado da era do ferro, sinais do tempo pré-histórico.
(Distância: 2 km SE)
Situada no centro de Barroselas, a Capela de São Sebastião tem a sua edificação no ano de 1582, sendo por isso considerada como a mais antiga da localidade. Destaca-se a fachada aberta pela porta encimada por um janelão, ambos em arco abatido.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja do Divino Salvador é referida apenas no século XVIII, tendo a localidade a sua primeira referência em 1129. Destaca-se nesta igreja a grande torre sineira e a fachada aberta pela porta encimada por um janelão, ambos de moldura retangular, e um nicho com o padroeiro.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja Paroquial de Barroselas, conhecida por São Pedro de Capareiros, já constava em 1320 na lista da atribuição das taxas e em 1528 enquadrava-se na Terra de Aguiar de Neiva. Finalmente entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.