Segundo o painel numa parede da Igreja Paroquial de Carreço, esta é uma construção do século XVII (1645), mas com base nas Inquirições o templo religioso já acusava as suas primeiras referências no século X, anterior à Nacionalidade.
As diversas partes do templo, como o corpo principal, situa-nos no ano de 1605, a capela-mor de 1645 e a pintura frontal é de 1758. As paredes do interior foram revestidas de azulejo do século XVII, e os altares são em talha barroca, alguns do século XVII.
Em 1258 forma-se a lista das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, em que é citada como uma das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui. A localidade era então conhecida Carrezo. Em 1320 confirma-se que a Igreja de Santa Maria do Carreço está na lista das igrejas para pagamento das taxas.
Após 1444, com o pedido consentido do rei D. João I, o território é desmembrado do Bispado de Tui, entrando numa fase de trocas de Comarca, a começar pela de Ceuta, seguindo-se a de Olivença e a terminar na Comarca de Valença do Minho.
Constava que em 1580 um quarto da igreja pertencia ao Arcebispo, outro a Salvador da Torre e as restantes a São Romão do Neiva e ao Mosteiro de Tibães. Santa Maria do Carreço era reitoria de apresentação da Mitra e comenda da Ordem de Cristo.
Do foro administrativo faz parte, em 1839, da Comarca de Ponte de Lima, passando em 1852 para a de Viana do Castelo.
A interessante Igreja Paroquial de Carreço desenvolve-se na longitudinal, com planta retangular formada por três naves retangulares, uma central e duas laterais, e capela-mor igualmente retangular.
Adossada a esta na fachada sul e num plano mais recuado, a torre sineira quadrada com cobertura em cone. No lado norte está adossada a sacristia.
A fachada principal truncada com remate em frontão triangular, em que este é ladeado por dois pináculos, é constituída pelo portal principal em arco de volta perfeita encimado por uma rosácea em tímpano.
Este ponto está situado na localidade Montedor, na freguesia Carreço.
(Distância: 182 m NW)
Situada junto do litoral do Oceano Atlântico, a região é habitada desde a Idade do Bronze, comprovado pelos castros e pelas pinturas rupestres encontradas no litoral. Contudo é com as Inquirições Paroquiais que a localidade se afirma.
(Distância: 365 m S)
Uma tradição afirma que a Igreja Matriz está no local onde se encontraria a Capela de São Paio, mas é uma hipótese muito remotamente difícil de sustentar. Esta capela é uma construção em granito, desenvolvendo-se na longitudinal e de uma planta retangular, constituída por nave retangular e capela-mor mais pequena e estreita.
(Distância: 875 m NW)
De arquitetura civil, o farol apresenta uma planta em U cuja entrada está virada a norte e a torre ao centro. O edifício é em cantaria e cunhais em cantaria fendida, terminadas num duplo friso.
(Distância: 985 m W)
Os moinhos de Montedor que se encontram no Carreço, o Moinho do Marinheiro e o Moinho de Cima, são os únicos exemplares que restam nesta zona. Tiveram campanhas de obra de restauração, mantendo-se atualmente no ativo mas com funções diferentes.
(Distância: 1 km W)
(Distância: 1 km SE)
(Distância: 1 km SW)
Constitui uma das três praias de Carreço. Não é efetivamente das melhores, dado o seu areal bastante reduzido pela existência de muitas rochas. Todo este cenário faz parte do monumento natural do Montedor, vítima da ação erosiva do Atlântico sobre as rochas.
(Distância: 1 km SW)
A praia do Carreço, também conhecida como praia do Porto, apresenta um areal de areia fina, branca, numa extensão de cerca de 300 metros e 40 metros de largura. Este estado balnear introduziu um novo elemento desde muito cedo, com a presença da bandeira azul.
(Distância: 1 km W)
Uma torre construída em 1960 com uma sereia elétrica (a ronca) para aviso aos navios, em momentos de nevoeiro. Foi desativada no início deste século.
(Distância: 1 km S)
Situada no lugar de Troviscoso, mesmo à face da estrada nacional, a Capela do Senhor do Bonfim remonta ao ano de 1741, com uma planta longitudinal de uma só nave.