O São Martinho como Orago de Outeiro é somente referido no ano de 1258, aquando das referências Paroquiais, em que entra na lista das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui.
Em 1320 entra igualmente no catálogo das igrejas para o pagamento da taxa, sendo que naquele tempo a Igreja de São Martinho enquadrava-se no Arcediagado de Cerveira.
Na primeira metade do século XV, em que o território ao qual pertence foi desmembrado do Bispado de Tui, a comarca viria a pertencer a três por troca, inicialmente a pertencer à de Ceuta, passando para a de Olivença e acabando na de Valença do Minho, sendo que esta última foi por autorização do Papa Leão X.
No Censual sobre a situação canónica dos benefícios de 1580, refere-se que a Igreja de São Martinho pertencia ao Mosteiro de freiras de São Bento de Viana por 80 anos.
Durante o século XIX, no foro administrativo, começou por pertencer a Ponte de Lima, sendo mais tarde substituída para Viana do Castelo. Esta última torna-se na Diocese a partir de 1977.
Desenvolvida na longitudinal, tem uma planta retangular formada por uma nave igualmente retangular e capela-mor mais pequena e estreita. Adossado a esta na fachada sul, um anexo retangular, e na do norte um outro anexo e sacristia. Neste mesmo lado a torre sineira, num plano mais recuado que a fachada principal.
A fachada principal com remate de quatro pináculos piramidais com bola, tem como rasgos o portal principal emoldurado de silhares, em arco de volta perfeita ladeada por duas colunas, e com um friso terminado em pináculos também piramidais semelhantes mas mais pequenos do que os da fachada. É encimado por um janelão em arco abatido com a imagem do São Martinho.
Este ponto está situado na localidade Mezieiro, na freguesia Outeiro.
(Distância: 174 m N)
Uma povoação com origem pré-histórica, o nome tem origem no termo latino de Altariu, já conhecido como Outeiro no documento mais antigo que se conhece, do ano de 961. Foi um couto doado por D. Afonso Henriques no ano de 1176 ao Mosteiro de S. Salvador da Torre.
(Distância: 2 km N)
No lugar da Costa, ali se encontra a capela de seu nome São Miguel, enquadrada numa zona de habitações. A Capela, que se eleva num nível mais elevado devido à inclinação do piso, é de planta retangular. Antecede-lhe uma cobertura ou alpendre com base em duas colunas.
(Distância: 3 km S)
A localidade de Perre tem origem dos povoados castrejos que por ali habitaram. Embora marcada pelos povos remotos, só muito mais tarde as Inquirições Paroquiais de 1258 foram as primeiras referências documentais a testemunharem a freguesia de Perre.
(Distância: 3 km S)
A Igreja de São Miguel, segundo as Inquirições de D. Afonso III, estava citada no território a norte do rio Lima e estava subordinada ao Bispado de Tui. Durante a primeira parte do século XIX, o foro administrativo pertenceu inicialmente a Ponte de Lima, tendo sido transferido mais tarde para Viana do Castelo que se tornaria na Diocese da Igreja de São Miguel em 1977.
(Distância: 4 km NE)
Igreja dedicada a Santa Maria, é conhecida desde o século X nesta localidade denominada então de Onomondi. A paróquia de Amonde começou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977. De planta retangular, a igreja é formada por nave e capela-mor mais estreita.
(Distância: 4 km NE)
Este coreto está situado mesmo ao lado da Igreja Matriz de Amonde, localização típica para este tipo de construções numa aldeia. De planta hexagonal, é formado por uma base construída em pedra que serve de base a uma guarda de ferro em que se elevam seis colunas de ferro que vão dar apoio à base para a cobertura em telha.
(Distância: 5 km E)
Esta capela provavelmente é uma construção do século XVIII. Situada à face da Estrada Nacional e a poucas dezenas de metros da Igreja Paroquial, destaca-se a fachada que contém, ao centro no piso superior, um nicho fechado por um vidro com a imagem da Senhora da Conceição, ladeado por aletas e encimado por um frontão triangular.
(Distância: 5 km NE)
Amonde é uma das localidades mais antigas do concelho, em que a primeira referência mostra uma antiguidade anterior ao século X, então chamada de Onomondi. Amonde está inscrita numa das principais rotas medievais que ainda se conservam até agora, o Caminho de Santiago de Compostela.
(Distância: 5 km E)
A Freguesia de Nogueira em tempos remotos era uma lugar de passagem, com predominância de nogueiras, e daí o seu nome. A sua antiguidade provém da Pré-história, que os vestígios assim conferem, como gravuras rupestres, fortificações de épocas castrejas, da época romana e por fim da Idade Média, com um castelo que ali foi edificado.
(Distância: 5 km E)
Um cruzeiro barroco do século XVIII, é constituído por um pedestal de três degraus paralelepipédicos, em que assenta um soco quadrado trabalhado nas quatro faces. Ali se eleva o fuste que termina com Cristo Crucificado. Na base três figuras observam o Crucifixo.
