A Igreja com invocação ao São Martinho é considerada como o templo mais antiga da região, remetendo-a para a Baixa Idade Média, mais concretamente para o ano de 1118.
Esta antiguidade transforma-se numa incerteza quanto à sua edificação, mas com a certeza de que a sua primeira referência, como é habitual, surgiu nas Inquirições Paroquiais. Foi no resultado da doação que Onega Fernandes fez à Diocese de Tuy.
Tudo se desenrola à volta das Inquirições com as respetivas doações, indultos, trocas de Paróquias, como aconteceu com esta doação, em que serviu de indulto do seu filho Paio Pires que tinha acabado de assassinar um homem num lugar de culto.
Depois, em 1312, o Rei D. Dinis anexou as terras de Valadares a Melgaço e, por isso, deu-se a transferência da Paroquia.
Esta troca viria a ser por pouco tempo, uma vez que, e com os protestos dos habitantes, foi criado o próprio Concelho, tinham passado cinco anos. Assim permaneceu durante quatrocentos e alguns anos, tendo perdido o estatuto para voltar a pertencer ao Concelho de Melgaço.
No século XX, entre os anos 39 e 42, foi parcialmente reconstruída após uma derrocada que afetou o telhado e parte das paredes, e assim continua até agora.
Tem uma arquitetura religiosa verdadeiramente rural, de planta retangular formada de uma só nave, com capela-mor.
A fachada principal é constituída pelo portal principal em verga reta moldurada e encimada por uma janela em arco abatido.
Anexada a esta, a torre sineira quadrada de quatro arcos de volta perfeita, mas com um sino na fachada principal. O acesso à torre faz-se por uma escadaria exterior.
No lado oposto, um anexo serve de sacristia.
Este ponto está situado na localidade Alvaredo, na freguesia Alvaredo.
(Distância: 444 m N)
Sem qualquer outra informação além do nome, é uma capela situada à beira da estrada numa localização estranha sem qualquer motivo aparente para o seu local. Salienta-se o cruzeiro em frente e a pequena fonte no muro do passeio.
(Distância: 683 m NW)
Com referências apenas a partir do século XII, em 1312 D. Dinis anexa a Melgaço as terras de Valadares, a que pertencia Alvaredo. É criado o concelho de Valadares em 1317 e extinto em 1835. Ficou então Alvaredo a pertencer a Melgaço.
(Distância: 2 km E)
Conhecida como Ponte de Lajes, é mais um vestígio deixado pelo Império Romano num período que deverá corresponder entre os séculos II a V d.C. O piso do tabuleiro sobre um arco único é formado por grandes lajes e daí o seu nome.
(Distância: 2 km E)
Em 1551 esta capela designava-se de Nossa Senhora d'Água do Lupo, assim batizada pelos mandatários da sua construção, João Alves e sua mulher Isabel Leuvente. Surge mais tarde discriminada em 1758, nas Memórias Paroquiais do Prior de Paderne.
(Distância: 2 km E)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
(Distância: 2 km NE)
Uma ponte romana, possivelmente com origem entre os séculos II e V d.C., atravessa a Ribeira da Folia na antiga estrada que ligava Monção a Melgaço. Um só arco suporta um tabuleiro em cavalete com guardas.
(Distância: 2 km SW)
Sem quaisquer informações, esta capela dedicada a São Bartolomeu e Nossa Senhora da Cabeça é uma capela simples, isolada, no meio rural, com a fachada aberta pela porta encimada por uma sineira vazia.
(Distância: 2 km NE)
Esta Igreja de São João pertenceu primeiro a Monção, seguindo-se para Melgaço. Só em 1977 a Igreja começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo. Ao lado da fachada com pouca decoração destaca-se a torre sineira.
(Distância: 2 km SW)
A freguesia mais a oeste do concelho de Melgaço, o nome da freguesia pode provir do local onde se pesava as mercadorias para pagamento das antigas portagens, como pode designar o local onde se alimentavam os animais.
(Distância: 2 km E)
A Igreja, sendo do século XIII, pertenceu ao antigo Convento feminino fundado no século XII, a quem D. Afonso Henriques concedeu o couto em 1141.
