

Foi à Ordem dos Templários que foi concedida a defesa das linhas de Coimbra, sendo a região de Tomar o centro estratégico para tal defesa e tendo contribuído para isso a posse de um vasto território entre o Tejo e o Mondego.
Para a defesa da linha contribuiu a doação da Carta Régia em 1159, com o começo da edificação do castelo no ano seguinte. Para a afirmação desta linha, o Mestre da Ordem atribuiu a carta de foral aos moradores, cuja contribuição serviu para dotar o local com condições mínimas de defesa, povoamento e dinâmica sócio-económica.

O propósito da escolha da Ordem dos Templários para a segurança de Coimbra, deveu-se a uma estratégica militar capacitada para assegurar essa defesa, como também se deve possuidora das melhores técnicas militares da época.
Origem do Castelo
Todavia, as origens do castelo remontam ao período anterior à doação uma vez que, segundo alguns vestígios pouco definidos, iria para o período romano e que se terá mantido no islâmico.
Contudo, das várias alterações verificadas no recinto fortificado, a maior parte delas realizaram-se no alargamento do Convento de Cristo, sendo numerosos os elementos românicos da fortaleza. Nesta campanha de obras destaca-se a Torre de Menagem, um elemento introduzido no país pelos Templários, sendo este exemplar de Tomar o mais antigo.
O Castelo Templário ou de Tomar serviu, como outros cinco da região, para a chamada "linha do Tejo" para a reconquista Cristã.
Classificação
O castelo está classificado como Monumento Nacional.
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