Este conjunto conventual foi edificado no final do século XIII e início do XIV por D. Berengueira Aires, dama da Corte da Rainha D. Isabel, no desejo testamental de sua mãe, com a autorização do Papa Nicolau IV, em 1289.
O apoio da Rainha foi importante ao ponto de mandar edificar os claustros e a enfermaria, dando a continuidade e proteção ao convento, deixando em testamento em cerca de mil libras. Assim foi conseguida a conclusão das casas conventuais em 1300, vindo a receber várias religiosas da Ordem de Cister e, com estas, a fundadora do cenóbio e mais tarde D. Violante Gomes, mãe do Prior do Crato, D. António.
Este conjunto conventual distribui-se em torno do claustro, somente restando a igreja com as ruínas dos dormitórios, o antigo refeitório e a sala do capítulo.
Contudo o conjunto foi alvo de constantes obras ao longo dos séculos, que alteraram a austeridade do edifício original, como os painéis de azulejaria, os revestimentos dos retábulos e nichos com talha dourada barroca e inclusivamente a igreja, nos ornatos de alvenaria e nos arranjos dos absides.
A igreja segue a tipologia do gótico mendicante de Santarém, constituída por três naves de cinco tramos de arcos ogivais separadas por pilastras, decoradas nos capitéis com elementos vegetalistas. O espaço interno encontra-se dividido pela construção de um coro baixo maneirista que separa as religiosas dos leigos.
Com a extinção das Ordens Religiosas o convento entra progressivamente ao abandono, sofrendo algumas obras de recuperação e restauro entre os anos cinquenta e oitenta do século XX, sob os critérios da época.
Entre 2001 e 2003 o IPPAR debruça-se sobre a recuperação dos conjuntos monásticos, incluindo o Convento de Santa Maria de Almoster, numa vasta recuperação de restauro do seu património.
Entrou para a lista dos Monumentos Nacionais em 1920.
Este ponto está situado na localidade Almoster, na freguesia Almoster.
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Ephemera - Associação Cultural é uma biblioteca instalada numa antiga escola primária de Marmeleira convertida e adaptada para o efeito. Pertença de José Pacheco Pereira, conta mais de 200 mil obras, entre documentos, materiais e objectos.
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