O poder central situa-se num edifício grandioso, de uma edificação recente e com a fachada principal virada para um outro majestoso monumento, o Castelo de Porto de Mós.
A grandiosidade do edifício contraria muitos dos edifícios habituais dos Paços do Concelho, que se albergam em casas que em tempos pertenciam a famílias abastadas, até mesmo brasonadas. Esta é uma edificação dos finais do século XIX em que, por decisão de reunião camarária, foi acordado uma nova edificação para que pudesse albergar as instituições públicas do concelho.
De Praça de São Pedro, que em tempos assim se denominava, foi mudada para a atual Praça da República. De realçar esta praça, toda ela pavimentada com calçada portuguesa, que a contornar apresenta os brasões das respetivas freguesias que formam o Concelho.
O propósito de albergar todas as instituições públicas, possibilitou no edifício uma planta retangular de um só piso térreo constituído por três panos, dois laterais e um central.
São uniformemente rasgados por quatro janelas de arco de volta perfeita com guarda de ferro, em cada lateral, e com o central rasgado pelo portal central e ladeado por duas janelas, também em arco de volta perfeita. Este é formado por um frontão triangular cortado e ladeado por pináculos de vaso, estando ao centro as armas da localidade.
A fachada traseira rege-se à semelhança da principal, e as laterais são formadas por duas janelas cada.
Com um passado histórico como todo o seu concelho, a história de Porto de Mós não só começa no período pré-histórico como deve basicamente ao seu nome o desenvolvimento que se segue desde daquele período histórico.
Tudo se resume ao facto de que esta região, há cerca de cem mil anos, era banhada por leitos do rio Lena. O rio e as férteis terras do vale originaram não só a implantação da vida humana como a intensificação de circulação de pessoas e bens.
Assim nasceu Porto de Mós, com o interessante topónimo a confundir-se com um porto marítimo mas que se deve justamente ao rio Lena, o qual deu origem ao Porto.
O "Mós" é baseado no desenvolvimento das tecnologias rurais, com os moinhos de água, e que mais tarde seriam substituídos por moinhos de vento. Esta grande quantidade de moinhos atualmente transformaram-se em elementos simbólicos para a região, contribuindo para a heráldica como para o nome de Mós.
A formação de Porto de Mós entrelaça-se na história como umas das principais redes viárias e sede de Concelho, com cerca de vinte e seis mil habitantes e considerada como pertencente ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Este ponto está situado na localidade Porto de Mós, na freguesia Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro.
(Distância: 98 m S)
(Distância: 116 m NE)
É na freguesia de São João Batista que o centro histórico se centraliza e, como tal, a Igreja Matriz que usa o mesmo nome está nesse canto da Vila.
(Distância: 120 m NE)
É de realçar também outro edifício de grande porte situado no Largo de São João, no outro lado da Casa dos Gorjões e em frente à fachada principal da Igreja de São João.
(Distância: 130 m E)
A Casa dos Gorjões, ou Casa da Família de Gorjão, é uma casa seiscentista de residência da família, vindo a ser remodelada nos séculos XIX e XX.
(Distância: 143 m NE)
(Distância: 166 m N)
O castelo é de uma arquitetura peculiar diferente dos Castelos habituais, tendo possivelmente sofrido várias transformações no decorrer dos séculos.
(Distância: 167 m NW)
Antigo edifício da Cadeia da Comarca.
(Distância: 178 m NW)
(Distância: 208 m S)
Bem visível no centro de Porto de Mós devido a um pequeno outeiro ali existente, aqui se localiza uma pequena Ermida de Santo António, do século XVII, sendo a sua construção devida às esmolas dos fiéis deste Santo.
(Distância: 249 m NE)