Com a indicação de que o forte pertence ao século XVI, acredita-se, e com fundamento histórico, que os alicerces desta fortificação pertencem ao reinado de D. João I (1385-1433). Devido à posição da Figueira e para proteção da barra do Rio Mondego, alguns homens de destaque da Câmara de Coimbra requereram ao Rei D. Filipe I a construção de uma fortaleza para esses fins, e a proposta foi aceite.
A construção teve início à entrada da barra do Rio Mondego, num lugar de rochedos conhecido como Monte de Santa Catarina, que deu o nome ao forte. Em 1602 aconteceu o que se previa quando a Figueira foi atacada por corsários, tendo o forte sido saqueado.
Com a Restauração da Independência esta arquitetura militar sofreu obras de reforço e modernização para ampliação de peças de artilharia de diferentes calibres.
Também se pode dizer que teve um papel bastante importante na Guerra Peninsular quando assegurou o desembarque das tropas inglesas do comandante Wellesley, depois do exército Napoleónico o ter ocupado e de seguida ser forçado à rendição da Artilharia e Infantaria Portuguesas.
Durante o século XIX acabou por cair no esquecimento, referindo a necessidade de reparações. Entretanto no início do século XX parte do forte foi cedido ao Instituto de Socorros a Náufragos, sendo anos mais tarde alugado ao Ténis Clube Figueirense.
O Forte de Santa Catarina apresenta uma planta triangular, orgânica, adaptando-o ao tipo de terreno irregular.
Os baluartes têm uma configuração com faces em forma de andorinha, excluindo um dos pontos que se apresenta com o ângulo muito agudo.
No seu interior, na praça de armas, foram edificadas casernas, a Capela de Santa Catarina e um oratório de planta quadrangular.
Em 1961 entrou para a lista dos Imóveis de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Figueira da Foz, na freguesia Buarcos e São Julião.
(Distância: 273 m E)
Uma terra de mar e de praias, nada melhor que a cidade possua uma marina.
(Distância: 390 m E)
Pertencente ao final do século XIX, o mercado municipal surgiu com a revolução do aumento populacional da Figueira, correspondendo de igual modo às necessidades portuárias, comerciais e industriais.
(Distância: 472 m E)
Foto do Jardim Municipal do início do séc. XX.
(Distância: 568 m E)
Um monumental edifício situado na marginal da Figueira da Foz, que começou a ser edificado em 1690 e teve a sua finalização em 1704.
(Distância: 615 m E)
Esta Igreja de São Julião, a Matriz da Figueira da Foz, é mais antiga que a nacionalidade, sendo a sua edificação do ano de 1096.
(Distância: 707 m E)
Este exemplar da arquitetura civil, símbolo da autonomia municipal e judicial, é do séc. XVI pela renovação dos forais por D. Manuel I.
(Distância: 774 m E)
Situado na Avenida da República, estando o cais à sua frente, é um edifício do século XVII que veio substituir a antiga alfândega.
(Distância: 806 m NW)
São onze as praias que dão o nome à cidade da Figueira da Foz. Cidade marítima conhecida pelos seus longos e extensos areais.
(Distância: 901 m N)
Fotos das praias da Figueira da Foz, praia da Claridade, Avenida do Brasil e Buarcos
(Distância: 969 m E)
Foi edificada nos finais do século XIX para reunir no seu edifício todas as repartições da Câmara, Museu Municipal, Tribunal, cartório.