

Com a sua importância geográfica, e já sendo vila com D. Sancho II, a vila de Vinhais também obteve duas cartas de foral, a primeira de D. Afonso III e a segunda de D. Manuel I, e foi com este Rei que também se ergueu o Pelourinho. Este, até ser destruído nos finais do século XIX, erguia-se perto de duas instituições que na altura simbolizavam autonomia administrativa e judicial, a câmara e a prisão.
Está construído em granito sobre um soco hexagonal de cinco degraus, de onde sai a base prismática da qual se levanta o fuste liso da coluna. No topo sobressai o volumoso bloco com motivos manuelinos como o escudo Nacional, duas mãos, dois pés, duas maçãs, e coroado por quatro braços, culminando com a cabeça de serpente com argola na boca, suportando a base tronco-cónica ostentando a esfera armilar pétrea que terminaria na característica cruz de Cristo.
A partir de 1933, este foi classificado como Imóvel Interesse Público.