

Na procissão de penitência da igreja a este ponto, em 1870, resolveu-se a construção duma capela com a nova invocação; modesto edifício de tipo corrente que se veio a inaugurar em 1880.
A atual capela é já do primeiro quartel do presente século, segundo projecto do arquiteto portuense António Correia da Silva.
Descrição
Composição arquitetónica muito equilibrada, do tipo usual do fim do último século e do começo do presente, estudada em cimento, como só permitiam as verbas disponíveis.
Compõem-se de átrio, nave de três pequenos tramos e santuário poligonal de três faces. O átrio avança entre dois torreões, baixos, ficando acima, em plano recuado, larga rosácea e, dominando o vértice da empena, grande estátua da Virgem. A meio da cobertura geral, coruchéu de remate em pirâmide.
Em cada tramo, duas frestas emparelhadas. Nas do santuário vitrais policromos e figurativos; na rosácea da fachada, outros mas só geométricos, com figuras ao centro; estes só da autoria de R. Leone (Lisboa, 1929).
Na sacristia pequeno Santo António, de madeira, dos séc. XVII-XVIII, repintado e comum.
Parque
Motivos no parque envolvente. Arborizado e ajardinado o antigo cabeço, tem-lhe juntado diversos motivos artísticos.
Um chafariz. Obra decorativa do séc. XVII, de certo gosto, composta de tanque quadrilobado, a meio do qual emerge o pilar com taça de idêntico traçado, onde cai a água das quatro carrancas de urna superior. O remate é moderno e espesso, não podendo saber em quanto represente o antigo.
Colocaram à entrada um busto, de bronze, de Domingos da Costa, assinado por Alípio Brandão; em frente à escadaria, um padrão dos centenários, da forma vulgarizada; deslocaram para a parte posterior o fontanário da antiga praça. Dizem que para este tinha sido aproveitada a coluna do antigo pelourinho, talvez só como material a tratar, pois que não dá aparência do antigo emprego.
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