Com Santo António como seu Padroeiro, a Igreja Paroquial de Avelãs de Caminho remonta aos finais do século XVII, mais concretamente ao ano de 1698, no entanto preserva peças mais antigas que a sua referência cronológica.
Na primeira década do século XVIII a Igreja de Santo António entrou em campanha de obras em que foi refeita a capela-mor, contribuindo para isso a Abadessa de Santa Clara de Coimbra.
Neste mesmo século, a igreja entrou novamente em obras, desta vez profundas, devido ao estado ruinoso. O conjunto atual remonta precisamente a esse período da segunda metade do século XVIII.
Desenvolve-se na longitudinal com uma planta retangular formada por nave e capela-mor retangulares, com a capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada ao templo na fachada sul, a sacristia e anexos. À direita da fachada, também no lado sul, adossa-se a torre sineira quadrada.
A fachada principal é em empena triangular com os rasgos do portal em arco abatido, encimado por uma cimalha em que se sobrepõe um nicho que alberga a imagem do Santo António. É encimada por uma janela lobulada.
Este ponto está situado na localidade Avelãs de Caminho, na freguesia Avelãs de Caminho.
(Distância: 356 m N)
Situado no mesmo largo e em frente da Capela do Senhor dos Aflitos, o busto de Henrique Marques de Moura, em bronze, inaugurado em 1934, é uma homenagem do Povo de Avelãs de Caminho a este benemérito.
(Distância: 365 m N)
Situada a norte da povoação, entre a junção de duas estradas, a Capela do Senhor dos Aflitos mostra um portal setecentista, mas pode ser do início do século XIX. Destaca-se o portal em arco abatido sobrepujado de um friso contracurvado.
(Distância: 368 m N)
Esta fonte, situada no largo da Capela do Senhor dos Aflitos, tem um espaldar fora do habitual, em pedras de superfície lisa, sobrepostas, com uma bica num pedestal metálico e um banco para descanso dos viajantes. Sobreposto, a legenda "FONTE DA D. LIA",
(Distância: 456 m N)
Avelãs de Caminho remonta ao período anterior à Nacionalidade, até à era romana. O termo "Avelãs" deve-se ao facto de esta zona ser abundante em avelaneiras. O termo "do Caminho" deve-se precisamente ao caminho feito pelos romanos, e surge já no foral de D. Manuel.
