Casa da Quinta do Tanque, uma edificação de casa nobre para residência da Família dos Cerveiras, no território da Freguesia de Aguim. A sua cronologia remonta à primeira metade do século XIX, com o adossamento da capela que se realizou em 1844.
Um solar residencial urbano cujo perímetro é rodeado por uma cerca. Não necessitando de qualquer historial para edificação de semelhante edifício, este apresenta uma planta retangular tendo adossada à direita a pequena capela longitudinal e à esquerda o portal monumental.
A fachada principal, orientada a nascente, é formada de três pisos composto por rés-do-chão, primeiro piso e águas furtadas, marcados horizontalmente, tendo na vertical duplas pilastras que demarcam a parte central do edifício.
No piso térreo destacam-se os sete vãos constituídos por seis janelas gradeadas e ao centro o portal central, emoldurados por cantaria.
No segundo piso é formado por sete vãos divididos por dois laterais, constituídos por duas janelas cada, e ao centro três portas com sacada e guarda de ferro.
No terceiro piso, as emblemáticas águas furtadas com planta cruciforme, com o lado menor para os alçados laterais e um varandim central entre dois vãos laterais.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1977.
Este ponto está situado na localidade Aguim, na freguesia Tamengos, Aguim e Óis do Bairro.
(Distância: 73 m NE)
Uma edificação que remonta entre os séculos XVI e XVIII, sendo por isso um estilo barroco, tem como orago a Nossa Senhora do Ó ou da Expectação. Destaca-se a torre sineira com os pináculos em relevo nas pilastras, com ventanas para os sinos nas quatro faces, e terminada em bolbo.
(Distância: 307 m S)
O termo Aguim pode ter origem na tradução de "Quinta do Aquilino", com derivação de Aqulini e Villa Aquilini, ou na ocupação romana que se deu entre os séculos I a V d.C. nesta zona. Aguim quase desapareceu até ser instituído couto a favor da Sé de Coimbra, instaurado pelo rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
