Na Rua da Misericórdia que confronta com o Largo da Igreja, e assim situada próximo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, encontra-se este conjunto Hospital/Igreja da Santa Casa da Misericórdia e Capela das Candeias.
A sua edificação durou quatro séculos, com o início no século XVI e final no século XIX. Teve início com a Capela da Senhora das Candeias, tendo sido a primitiva Capela do Espírito Santo ou Senhora do Hospital. De uma maneira ou de outra estava ligada ao hospital e albergaria dos peregrinos.
Na segunda metade do século XVI a construção da Igreja da Misericórdia e da fachada unificadora do conjunto torna-se numa realidade. Durante o século XVII realiza-se um conjunto de obras como a construção da tribuna e decoração do interior da Capela da Senhora das Candeias, a pintura do teto da Igreja com brutescos, a realização das pinturas das paredes laterais da capela-mor e finalmente o revestimento azulejar e a construção do retábulo-mor da Igreja da Misericórdia.
No século XVIII a nave da capela fica revestida de azulejos azuis e brancos e a abóbada fica revestida a estuque. Durante o século XIX ocorreu a pintura da abóbada da igreja e a construção do cadeiral.
A meio do século XX o conjunto sofre danos com o terramoto, sendo nesta ocasião que o frontispício fica unificados por uma cimalha contínua, ficando diferenciadas pelos corpos com diferentes empenas.
O conjunto é formado por quatro espaços de plantas retangulares e com as fachadas em empenas angulares unificadas por cornija, todas diferentes com portais de verga reta encimada por frontões de volutas que rasgam os 1º e 3º corpos, sobrepujados por óculo e janela quadrangular. O segundo corpo é rasgado por porta e janela retangulares, com remate da sineira, e o quarto por janelas também retangulares.
No 1º corpo no tímpano do frontão, um escudo com as chagas de Cristo, no 2º um registo em azulejo policromado recente com as armas da Misericórdia. No 3º corpo, no tímpano do frontão, um nicho com a imagem da Virgem com o Menino, em pedra.
O conjunto da esquerda para a direita: Igreja da Misericórdia, Sala da Irmandade, Capela de Nossa Senhora das Candeias e finalmente a Casa do despacho.
O conjunto está considerado como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1963
Este ponto está situado na localidade Alvito, na freguesia Alvito.
(Distância: 60 m W)
Com indicação da origem da Igreja de Nossa Senhora da Assunção para os séculos XV, XVI e XVII, provém de séculos anteriores como o XIII. Em 1321 já consta no rol das igrejas. No final do século XV é iniciada a reconstrução da primitiva Igreja ducentista. Entre os anos de 1553/1559 deu-se a reconstrução da capela-mor e da sacristia.
(Distância: 129 m E)
Um concelho do centro alentejano, do Baixo Alentejo, é composto por duas freguesias, Alvito e Vila Nova de Baronia, que totalizam aproximadamente dois mil e seiscentos habitantes. O edifício da atual Câmara Municipal edificou-se em redor da torre do Relógio no século XVI.
(Distância: 152 m E)
Uma vila alentejana com presença humana da época do neolítico, da Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro, dos romanos, seguindo-se os visigodos, terminando com a passagem dos muçulmanos. Integrou Portugal em 1234, e em 1251 a povoação foi doada a Estêvão Anes, chanceler do reino de Afonso III, tendo este feito o povoamento.
(Distância: 165 m NE)
Situado na Praça da República, tendo como pano de fundo o castelo, o Pelourinho de Alvito com traços manuelinos foi construído após o novo foral atribuído por D. Manuel, em 1516. Derrubado no século XIX, foi posteriormente reconstruido com fragmentos do anterior.
(Distância: 167 m E)
Um coreto situado no jardim da Praça da República, de planta octogonal formado por uma base de cimento, com uma porta num dos lados, onde se elevam oito pequenas colunas de ferro que se unem por um gradeamento e que seguram uma cobertura.
(Distância: 183 m NE)
D. João II concedeu ao barão de Alvito, João Fernandes da Silveira, o direito de ali construir um castelo, atribuindo-lhe o senhorio da vila e das povoações vizinhas, confirmado em 1489. Depois de diversas obras, foi restaurado, reparado e consolidado em 1941 e novamente em 1980. Em 1983 foi adaptado para pousada.
(Distância: 253 m NE)
O Chafariz do Largo, Fonte do Largo do Roque ou Chafariz do Gado está situado no Largo General Humberto Delgado, adossado ao muro do Castelo, uma edificação do século XIX. Está incluído na zona abrangente do castelo que está classificado como Monumento Nacional.
(Distância: 337 m E)
A Ermida de São Sebastião é uma edificação provavelmente do início do século XVI, sendo que em 1535 já existia referência documental. No século XVII deu-se a execução da pintura mural e no século XIX a reconstrução. Destaca-se a situação no meio do largo.
(Distância: 340 m SE)
A Igreja de Santo António é uma construção dos séculos XVII e XVIII. No início do século XVIII realizou-se a campanha azulejar e pintura mural. Esta igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 2012.
