Tem, naturalmente, uma componente estética de natureza organizada, como tem também funções ecológicas, quer ao nível da conservação da flora local e regional, quer como espaço de abrigo para diversas espécies animais. Mas, para além de um espaço para ser visto, o Bio Parque é um local para ser vivido, oferecendo a possibilidade de experiências inesquecíveis com um conjunto de actividades lúdico-culturais.
Um espaço de descompressão psicológica através do jogo, da prática de desportos radicais, dos circuitos pedestres, do convívio entre gerações.
O Bioparque dispõe de uma equipa de técnicos qualificados para o acompanhamento de grupos e organização de actividades desportivas, fins-de-semana lúdicos e até colónias de férias.
Os atractivos não se limitam ao Parque, já que nas proximidades outros pontos de interesse justificam uma visita. Ao longo da linha de água que atravessa o Parque, 13 pequenos e rústicos moinhos de água inteiramente recuperados e a moer, recriam o ciclo de pão.
Junto à Igreja Paroquial encontra-se o Museu Rural onde, com uma forte componente etnográfica, se procura reconstituir artes, ofícios e modos de vida passados.
O museu foi reconstruído em pedra e madeira, preservando o aspecto inicial. No rés-do-chão encontram-se as peças com uma vertente etnográfica, estando o primeiro andar dedicado à exposição de arte sacra, com peças cedidas pela igreja e pelos habitantes da freguesia.
No exterior encontram-se utensílios da lavoura. O Museu pode ser visitado de segunda a sexta-feira das 14:30 às 17:00 e ao fim de semana mediante marcação.
A curta distância do Parque, em plena encosta da Serra da Arada, encontra-se ainda um dos mais importantes e imponentes povoados castrejos da região de Lafões: o Castro da Cárcoda, um povoamento fortificado com origem na idade do Bronze ocupado até ao período Romano.
O Castro da Cárcoda é circundado por uma dupla muralha e dois cursos de água, conferindo-lhe uma excelente capacidade de defesa dos seus habitantes.
No interior da muralha, a zona de habitação era disposta em pequenas plataformas onde se construíam as habitações, em pedra, com paredes de mais de 2 metros de altura. As casas, construídas pela sobreposição de pequenas pedras assentes em barro, eram construídas em forma circular, oval ou rectangular.
Segundo uma lenda, nas proximidades do castro existe a designada Mina do Bode, onde os mouros terão escondido alguns objectos em ouro. Reza a lenda que a zona está guardada por um monstro, em forma de bode, e que porta apenas se abrirá com rezas do livro de São Cipriano.
Depois do passeio, e porque o corpo carece de alimento, fica a sugestão do Restaurante S. Tiago, na aldeia de Carvalhais. Um restaurante típico com uma ementa variada e apelativa onde entram ingredientes de qualidade produzidos na região.
Por: João Lopes nº14 tº 8D
Este ponto está situado na localidade Carvalhais, na freguesia Carvalhais e Candal.
(Distância: 869 m NE)
Situado na encosta da serra da Arada, tem uma área de 10 ha, sendo um dos mais importantes e imponentes castrejos da região de Lafões.
(Distância: 2 km SE)
O Museu Rural de Carvalhais foi inaugurado em 2006. Compõe este museu uma exposição etnográfica e uma exposição de peças de arte sacra. Tem ainda uma secção de arqueologia, com peças do Castro da Cárcoda.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja Matriz de Carvalhais, dedicada a São Tiago, teve a sua construção iniciada em 1718, conforme a data que se pode ver na parede da sacristia, sendo inaugurada apenas em 1743.
(Distância: 5 km SE)
A Capela de Nossa Senhora da Guia encontra-se no topo de um monte sobranceiro ao rio Vouga, conhecido como de Castro de Baiões, uma edificação do século XVII, mas em que a capela original tem atribuída a sua construção a meados dos séculos XII e XIII.
(Distância: 5 km SE)
Há poucas informações sobre esta igreja e nem as Inquirições Paroquiais conseguem situá-la numa data fixa, sendo que a situação mais próxima é atribuída a D. Dinis que define uma cronologia da segunda metade do século XIII. Destaca-se a torre sineira, de três pisos e uma cobertura piramidal.
(Distância: 5 km SE)
Segundo as Inquirições Paroquiais, a Igreja Matriz de Santa Eulália de Baiões tem uma referência que remonta ao ano de 1258. Destaca-se a torre sineira de dois arcos de volta perfeita, com outros tantos sinos, situada nas traseiras da igreja, afastada desta por poucos metros.
(Distância: 5 km SE)
De origem germânica com o nome de Baiões representado no seu topónimo, uma "Villa" que dá o nome a uma das mais influentes e poderosas famílias nobres fixadas em tempos idos neste território. O povoamento provém das épocas pré-históricas, comprovado num espólio bastante grande de vestígios arqueológicos.
(Distância: 5 km S)
Nos séculos XII e XIII, um homem chamado Serrazis, veio dar o nome de Serrazes à Freguesia, mandou edificar na sua propriedade a “Basílica” dedicada a S. Salvador, que veio a ser igreja Paroquial.
(Distância: 5 km SW)
Situado perto do Mosteiro de S. Cristovão, temos o Aqueduto Real construído no século XVIII.
