Passagem é a aldeia que se limita nos domínios de Moreira de Geraz do Lima, considerada como uma das Aldeias de Portugal. O interessante nome de Passagem tem a sua origem na zona ribeirinha do rio Lima, que em tempos, e segundo o nome, o núcleo rural assegurou a travessia durante séculos, entre Moreira Geraz do Lima e Lanheses, para transporte de mercadorias e de pessoas.
Passagem não se limita só pela travessia do rio Lima, mas torna-se num centro de passagem, com o seu espaço a ser atravessado por aqueles que ali passam a pé ou de bicicleta, com a ajuda de uma ecovia conhecida como do Rio Lima-Percurso das Veigas, que liga Viana do Castelo a Ponte de Lima. Incluem-se também as caminhadas do Vale do Lima, quer pelos itinerários do românico e da Ribeira do Lima, quer pelo caminho de Santiago de Compostela.
Um verdadeiro epicentro de passagem que, aliando-se o conhecimento nacional de aldeia histórica de Portugal, tem a sua única rua que atravessa o seu núcleo habitacional com ares de totalmente recuperado, em que se destaca a Igreja Paroquial, o Cruzeiro da Prelada, o marco da Passagem, o ancoradouro e a praia fluvial, não esquecendo o grupo habitacional.
Cruzeiro Barroco do ano de 1750, que pertenceu à quinta com o mesmo nome, ergue-se num soco quadrangular de quatro degraus, seguindo-se uma base paralelepipédica monolítica, um fuste liso e coroado por um grupo escultórico e uma cruz latina.
O único templo religioso existente em Passagem, conhecido como Capela de São João, e sem qualquer referência, deve pertencer à Quinta da Prelada, tal como o Cruzeiro.
A fachada com o rasgo do portal em verga reta e encimado por um frontão triangular, seguindo-se uma janela lobulada com iluminação para o interior. A porta é ladeada por duas pequenas janelas retangulares.
Este ponto está situado na localidade Passagem, na freguesia Geraz do Lima (Santa Maria, Santa Leocádia e Moreira) e Deão.
(Distância: 538 m NE)
Uma capela situada junto da margem do rio Lima, junto da ecovia e isolada, apenas vista por alguns transeuntes desportivos a passar na zona. Tem a fachada principal simples, com o único rasgo do portal em verga reta antecedido por um alpendre com base em seis colunas e uma pequena sineira no lado direito.
(Distância: 1 km N)
Este largo é a sala de visitas da freguesia de Lanheses, uma vez que a estrada velha o atravessava. Ali funcionava a feira quinzenal.
(Distância: 1 km N)
A Casa do Paço é responsável pelo Pelourinho, entregue de uma maneira diferenciado de todos os outros quando, em 1793, a monarca de então D. Maria I entrega o senhorio de Lanheses em troca do de Lindoso a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto.
(Distância: 1 km SW)
Na sua primeira referência nas Inquirições de D. Afonso II, de 1220, já a Igreja é citada como Sancta Marina e, nas Inquirições do rei D. Afonso III no ano de 1258, referem-na como "Paroca Sancte Marine de Moreira". Entrou para a Diocese de Viana do Castelo no século XX.
(Distância: 1 km N)
Esta capela tem origem numa ermida da mesma invocação, de 1540. A capela atual é obra do Padre Francisco Alves Franco, que construiu a capela nos limites da quinta da Barrosa, que comprou. Esta capela é barroca, de planta longitudinal, de nave única e sacristia, com uma entrada composta por uma nártex.
(Distância: 1 km N)
Terra de Lanheses, conhecida pela sua antiguidade confirmada pelos vestígios castrejos do período a.C. Antes da Nacionalidade já constava nos inventários do Mosteiro de Guimarães e mais tarde no Mosteiro de São Salvador da Torre.
(Distância: 2 km N)
Situada a poucos metros da Capela do Cruzeiro, e sendo esta anterior ao ano 1756 e da pertença até então à Igreja Paroquial, há a probabilidade de a igreja ser do princípio do século XIX.
(Distância: 2 km N)
A Capela do Cruzeiro e das Necessidades, a poucos metros da Igreja Matriz, está considerada como uma das mais interessantes fachadas neste tipo de templo de Portugal.
(Distância: 2 km NW)
Esta Capela de São João faz parte da Quinta de Lanheses, cujos proprietários são Domingos Gomes Barbosa e sua mulher Natália de Abreu Poderosa, e tem origem no século XVII, mais concretamente no ano de 1674. Destaca-se a cruz, a sineira e os pináculos em forma de urna sobre a empena.
