Com um nome fora do normal dos habituais como Orago, de Santa Maria da Vinha, este nome deve-se em parte à transformação ortográfica no decorrer dos tempos, a partir do tempo em que a localidade era Vinea.
Vinea mostra a antiguidade da igreja que, como todas as outras, tem como base as Inquirições de 1258. Nesta há a possibilidade de pertencer a um tempo mais remoto que 1137, ano em que D. Afonso Henriques deu a então Vila da Areosa à Sé de Tui.
Todos estes acontecimentos cronológicos são divulgados nas primeiras inquirições, com a lista das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho na qual Santa Maria da Vinha se inclui.
Entretanto em 1262, no reinado de D. Afonso III, a Igreja da Areosa retorna para a coroa, acabando por o rei em questão dar em troca metade da igreja de Afife e de Sá, que atualmente pertence a Ponte de Lima. Em 1320 entra na lista das igrejas para pagamento de taxas.
Em 1580, na situação canónica destes benefícios, a Igreja de Santa Maria da Vinha figura como anexada perpetuamente à câmara arcebispal de Santa Maria de Viana. Mais tarde figura como vigairaria de apresentação do Arcebispo de Braga e cabeça do arciprestado de Viana do Castelo, passando mais tarde para o priorado. Entra definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
Com um desenvolvimento na longitudinal com a fachada orientada para poente, a Igreja de Santa Maria da Vinha apresenta uma planta retangular formada por nave e capela-mor retangulares. Adossada a esta, na fachada sul, está a sacristia e uma capela na fachada norte.
A fachada principal, dividida em três panos, está delimitada por pilastras nos cunhais, dos quais o pano central é constituído pela torre sineira.
Os rasgos são formados pelo portal principal em arco abatido encimado por cimalha que liga ao janelão retangular para iluminação do interior. A segunda parte tem simplesmente a presença de um relógio, e a terceira é formada pelas quatro aberturas em arco de volta perfeita, com sinos nos quatro lados.
Este ponto está situado na localidade Areosa, na freguesia Areosa.
(Distância: 16 m SE)
Uma sepultura antropomórfica traduzida para arca tumular, um elemento fúnebre de uma cronologia mais adiantada da Idade Média, correspondendo à Baixa, compreendida entre os séculos XII e XV.
(Distância: 64 m SE)
Como freguesia de litoral, Areosa, atualmente a pertencer à zona urbana da cidade de Viana do Castelo, devido à sua proximidade, tem o seu período histórico marcado para a Pré-história com o castro de Santa Luzia na evidência, ocupado a seguir pelos romanos e pelos suevos.
(Distância: 65 m SE)
Uma pequena fonte situada ao lado e no mesmo edifício da Junta de Freguesia de Areosa, está inserida na parede do edifício e tem apenas uma pequena bica que verte água para uma pequena bacia.
(Distância: 110 m W)
Um cruzeiro situado em frente da Igreja Matriz, tem a particularidade do remate ser uma cruz com Cristo Crucificado, numa imagem muito trabalhada. Tem a inscrição num dos lados da base a data da sua edificação de 1898, em que se eleva o fuste circular e liso.
(Distância: 1 km SE)
(Distância: 1 km SE)
Uma capela situada à beira da estrada, na situação de quase ruína, não há informações que a possa situar no tempo e no espaço. Capela da Parinheira, assim chamada e conhecida localmente, é de pertença de particulares.
(Distância: 2 km S)
Foi edificado durante as Guerras da Restauração para defesa da costa Atlântica dos ataques da Armada Espanhola e para o cruzamento de fogo com a Fortaleza de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km SE)
A Citânia de Santa Luzia é considerada o exemplar mais notável dos povoados fortificados existentes do noroeste peninsular, pela sua dimensão, planeamento urbanístico e tipologia.
(Distância: 2 km S)
Duas praias fazem parte do território da freguesia, a do Norte e a da Vinha, sendo que esta segunda possui o nome da antiguidade. São praias de difícil utilização devido à densidade de rochas ali existentes.
(Distância: 2 km SE)
Um grande monumento num monte alto, assim dá vistas o elemento mais carismático de Viana do Castelo, fazendo do Santuário de Santa Luzia o ex-libris desta cidade.