A Igreja Matriz de Salvaterra de Magos, Igreja Paroquial de Salvaterra de Magos ou Igreja de São Paulo, edificada em 1296, é dedicada a este santo. Está interiormente decorada com telas do século XVI e do século XVIII.
A frontaria da Igreja de S. Paulo é composta por três panos, tendo no central o portal em verga reta com um tímpano triangular ladeado por pilastras.
O portal é antecedido por três degraus. Acima do portal há duas janelas retangulares, também com tímpano triangular. Nos panos laterais, idênticos, vemos duas janelas em cada, idênticas à do pano central, mas mais pequenas. Os três panos são separados por pilastras e ladeados também por pilastras nos cunhais.
Uma arquitrave sobrepõe-se aos três panos, encimada por um óculo no tímpano do pano central e uma cruz sobre o conjunto. Os laterais são sobrepostos por estruturas piramidais de grandes dimensões e pináculos nos cantos.
O óculo e as janelas maiores retangulares iluminam o coro alto e a igreja.
Ao contrário do habitual, a torre sineira encontra-se nas traseiras da igreja. É uma torre quadrada sobreposta por pináculos e uma estrutura piramidal no centro.
A igreja foi quase destruída nos terramotos de 1755 e 1909, ficando a torre sineira danificada e não havendo possibilidade de se tocar o sino. Assim, essa função passou a ser executada por um soldado usando o sino no edifício da Câmara Municipal.
Destaca-se a capela-mor com o altar-mor em talha dourada e uma tela do século XVI. A capela-mor é ladeada por quatro altares, dois de cada lado.
O interior é coberto até um terço da altura por azulejos. No lado esquerdo da igreja vemos ainda o púlpito.
A falsa abóboda do teto, em madeira, está decorada com uma pintura representando S. Paulo a ser elevado aos céus guardado por anjos.
Na sacristia, também decorada com azulejos, nota-se num dos painéis uma cartela com a data de 1725. Outros painéis de azulejos, encomendados por volta do século XVII, mostram cenas de caça, de guerra e mitológicas, além das cenas religiosas.
O órgão de tubos da igreja, no coro alto, foi construído em 1825 por António Xavier Machado e Cerveira e restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2000.
Este ponto está situado na localidade Salvaterra de Magos, na freguesia Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra.
(Distância: 118 m SE)
Este templo foi mandado edificar pelo infante D. Luís no século XVI. De estilo renascentista, destaca-se as colunas e meias colunas com capitéis dóricos, onde assenta a cúpula.
(Distância: 317 m NW)
Com origem num celeiro agrícola do séc. XVII, é atualmente um Espaço Cultural para o qual foi adaptado no início deste século, pela Câmara Municipal.
(Distância: 321 m NW)
Também denominada de Capela da Vala, foi fundada no séc. XVII. Templo de uma só nave, o altar-mor é decorado em talha dourada.
(Distância: 402 m W)
Esta fonte foi construída em 1711, segundo inscrição na mesma. Era aqui que toda a gente da região se vinha abastecer de água antes de haver água canalizada.
(Distância: 402 m N)
Esta ponte, situada no extremo norte da vila de Salvaterra de Magos, atravessa a linha de água que une a vila e o Paul de Magos ao Rio Tejo.
(Distância: 557 m W)
Não sendo certa a data de construção da Falcoaria, possivelmente terá sido no século XVIII, contemporâneo do palácio.
(Distância: 786 m SE)
Esta Zona Desportiva de Salvaterra de Magos constitui um espaço absolutamente necessário a todos por proporcionar a realização de diversos desportos.
(Distância: 2 km SW)
Destruído pelo terramoto de 1858, são ainda visíveis as ruínas do antigo convento quinhentista. Este Convento de Frades Arrábidos foi criado pelo Infante D. Luís em 1542.
(Distância: 4 km N)
Este pequeno porto à beira do rio representa mais um ponto de visita turístico, ajudado pela existência de uma pequena mesa e bancos.
(Distância: 4 km N)
Nesta aldeia da Palhota está, numa das casas, assinalado o nível atingido pelo rio nas cheias ocorridas no dia 11 de fevereiro de 1979. Pelo nível que se vê marcado nesta casa pode-se talvez imaginar como estaria toda a região ribeirinha.