No meio de tantas rosas há duas que se sobrepõem, a Vila e Eu própria, a Isabel. Quanto à vila, meu marido, o Rei D. Dinis, limitou-se a mudar o nome para Vila Flor, e na qual está a receber os visitantes na entrada..
E Eu, os Vila Florenses resolveram homenagear-me, colocando-me na praça principal no meio do meu ambiente, as rosas... que queridos...!!!!!
Sem quaisquer pretensões, enquanto viva, as gentes já me conheciam pelos meus feitos de ajudar os mais pobres e necessitados, apelidando-me de Santa.
Pois... e foi assim que nasceu a lenda que passou gerações em gerações, através das bocas das minhas gentes, ligando-me ao Milagre das Rosas..., ah, perdão, eu vou explicar como nasceu a minha imagem.
Numa manhã friorenta e chuvosa, pois estávamos no Inverno, saía Eu do castelo, em Sabugal, para distribuir pão aos mais desfavorecidos, quando de repente fui interceptada e depois interrogada pelo meu Senhor, o Rei D. Dinis, querendo saber aonde Eu ia e o que levava no regaço.
Claro que não ia confessar ao que iria fazer, respondendo-Lhe assim de seguida, "São rosas, meu Senhor". E Ele muito desconfiado, pois sabia que não havia semelhantes rosas no Inverno, exclamou: "Rosas em Janeiro?" Foi quando expus o conteúdo do meu regaço, deixando-o cair, e de repente aparecendo rosas em vez de pão.............
Assim de repente e sem que o meu Senhor se apercebesse, admirei-me com tal sucedido, compreendendo finalmente que só poderia ser milagre. E assim ficou este cenário do Milagre das Rosas, com a minha imagem de Santa, apelidada pelas minhas gentes ainda antes de morrer.
Como podem ter observado com a minha narração, ou até mesmo para os mais desatentos, assim fiquei a ser conhecida pelas minhas gentes de RAINHA SANTA ISABEL.