As Termas da aldeia da Curia são um complexo de termas cuja fundação se realizou no ano de 1900, pela Sociedade das Águas da Curia. "Aquae Curiva", era o nome por que eram conhecidas no tempo da ocupação da Península pelos romanos.
Romanos, gente experiente no conhecimento das nascentes e consequentemente na sua exploração, atribuíram o nome de "Curiva" que se manteve como topónimo, com a derivação para Curia, nome pelo qual ainda hoje são conhecidas. Tornaram-as numa das mais antigas e afamadas estâncias hidrológicas portuguesas.
Estas termas tiveram um período longo de esquecimento até 1900, ano em que a empresa das Águas da Curia tomaram a iniciativa por intermédio de Albano Coutinho.
Desde essa época mantiveram-se sempre na orla até à atualidade, com tratamentos especializados para combater doenças metabólico-endócrinas, cálculos renais, infeções urinárias, hipertensão arterial, entre outras doenças.
O complexo das Termas, denominado como Parque da Curia, inclui um hotel, um lago artificial no qual pode usufruir das suas embarcações, pontes, campos de jogos, casa de chá, entre outras atividades.
Este ponto está situado na localidade Curia, na freguesia Tamengos, Aguim e Óis do Bairro.
(Distância: 119 m NW)
Mesmo ao lado da entrada para as Termas, está situada a entrada para o Palace Hotel. Um palácio restaurado, situado em plena região da Bairrada, que foi inaugurado em 1926 depois de quatro anos de melhoramentos e reformas.
(Distância: 1 km S)
Tamengos foi referenciada em documentos de 1082 e mais tarde em 1140. No ano em que Portugal se tornou Independente o rei D. Afonso Henriques coutou à Sé de Coimbra três localidades e, entre elas, a de Tamengos. Em 1836, quando se criou a Freguesia de Tamengos, pertenceu ao Concelho de Mealhada, até 1853, ano em que transita para o Concelho de Anadia.
(Distância: 1 km S)
Em 1064 houve a primeira referência à Igreja de São Pedro de Tamengos, quando esta constava na relação de bens do Mosteiro de Vacariça, sendo novamente referida em 1140. A data de edificação atribuída ao templo atual é o século XVIII (1716), conforme a inscrição na porta principal.
