A história de Vagos não é muito antiga, sendo conhecida apenas a partir da Idade Média, por não haver vestígios que indiquem a presença humana antes da referida época.
Idade Média que se escreve com o rei D. Sancho I e, consequentemente, com a provável lenda que pairou no território de Vagos com a Nossa Senhora de Vagos.
Importante e talvez decisivo o papel do referido monarca, conhecido como o Rei Povoador, e que, como tal, deu o foral às terras de São Romão e doou a antiga vila de Soza à Ordem de Nossa Senhora de Rocamador, mais tarde extinta.
Entretanto o Concelho de Soza foi extinto com a Reforma Administrativa de 1853, passando para o Concelho de Vagos, em que este privilégio remonta a 1514, com o foral dado pelo rei D. Manuel I.
A importância que Vagos teve deve-se ao facto de na Idade Média ser a única porta a sul das Muralhas de Aveiro e ter pertencido à antiga Comarca de Esgueira.
Com a reestruturação das freguesias em 2013 as antigas freguesias de Vagos e de Santo António ficaram agregadas, formando a União das Freguesias de Vagos e Santo António com sede na primeira e representação na segunda.
Este ponto está situado na localidade Vagos, na freguesia Vagos e Santo António.
(Distância: 207 m E)
A fachada da Biblioteca Municipal João Grave provém da antiga Escola Preparatória com o mesmo nome, cujo edifício foi recuperado no ano de 2015 para o efeito atual. A biblioteca permite a consulta e empréstimo de livros, publicações e filmes vídeo, tendo um sistema de pesquisa de obras pela internet.
(Distância: 224 m NE)
Com o século XV indicado numa cartela na parede da igreja, pertence ao padroado real desde o século XVI e teve uma grande reforma no século XVIII. Destaca-se a fachada que termina em contracurvada, com a imagem de São Tiago sobre a porta, e a torre sineira no lado esquerdo da fachada.
(Distância: 226 m NE)
O Museu do Brincar contém cerca de 20000 peças em brinquedos e outros objetos relacionados com as crianças, tais como literatura, material escolar ou roupas.
(Distância: 366 m NE)
A Igreja da Misericórdia teve uma campanha de obras durante o século XIX e é proveniente de uma outra anterior a 1694. Destaca-se a fachada, encimada pela torre sineira, aberta pela porta em arco de volta perfeita encimada por uma janela quadrilobada com vitral, sobre o qual se encontra a Nossa Senhora da Misericórdia.
(Distância: 618 m SE)
Câmara Municipal de Vagos - Rua da Saudade, nº 90, 3840-420 Vagos
(Distância: 878 m N)
Uma edificação do século XVII, teve obras de recuperação no século XIX por parte do Pároco de Vagos, uma vez que estava abandonada e em risco de demolição. O interior é digno de registo das imagens do século XVIII, pelo seu significado histórico e artístico como pela qualidade da execução e conservação.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja de São Nuno de Santa Maria e de Nossa Senhora de Lurdes situa-se na localidade de Lombomeão, a cerca de um quilómetro e meio de Vagos, junto do seu limite sudoeste. Destaca-se a torre sineira centralizada na fachada principal e no interior os altares colaterais com retábulos dourados.
(Distância: 2 km NW)
Situada a pouca distância de Vagos, numa zona isolada, considerada por isso uma ermida, esta capela tem origem em lendas. Um navio francês naufragou, salvando-se a imagem de Nossa Senhora que foi escondida pela tripulação. A capela foi erguida nesse local no século XII.
(Distância: 2 km SE)
A edificação da Igreja de São Miguel de Soza realiza-se no século XVII. Uma inscrição na capela lateral do lado da Epístola indica o ano de 1629. Há intervenções em no final do mesmo século e no século XIX. Destaca-se na igreja a grande torre sineira e a escadaria a anteceder a entrada.
