É datado do início do século XV, de acordo com a escritura celebrada com o Frei Rodrigo de Morais em 1446.
No contexto da Guerra da Restauração da Independência e devido à posição estratégica da cidade junto da fronteira, impôs-se a necessidade de modernização das suas defesas medievais. Os trabalhos de defesa de Chaves foram complementados com novos panos de muralha, ligando o forte aos antigos muros medievais, reforçados ou reconstruídos na ocasião, envolvendo o antigo convento franciscano com as muralhas abaluartadas, transformando-o num forte.
Também no início do século XIX, aquando da Guerra Peninsular, este forte serviu novamente para tentativa de defesa contra os franceses, da qual a resistência foi pouca, que acabou por ser tomado por estes fazendo deste espaço o seu quartel general. Entretanto foi alvo de uma contra-ofensiva, que acabou por libertar a cidade de Chaves, tornando assim para as mãos dos portugueses.
Contudo e não se ficando por aí, este forte foi cenário de mais duas situações turbulentas, a da Guerra dos Liberais e mais tarde na Proclamação da República. Perdida a sua função de defesa e após sete décadas da presença do Batalhão de Caçadores, este forte entra num processo de ruína.
Finalmente, e superando mais uma situação de degradado, sofre obras de conservação acabando por, em 1994, aquele espaço ser requalificado, tornando-se assim num hotel de quatro estrelas que tomou o nome de Forte de São Francisco.
A sua planta simples apresenta um formato estrelado, com quatro baluartes nos vértices, entrando assim na lista das fortalezas com o sistema de Vauban.
Também entrou na lista dos classificados como Monumento Nacional em 1938.
Este ponto está situado na localidade Chaves, na freguesia Santa Maria Maior.
(Distância: 131 m SW)
Crê-se que este pequeno templo religioso tenha sido edificado por um frade, na segunda metade do século XVIII, comprovado pelo brasão existente na fachada principal.
(Distância: 225 m NW)
Espaço onde funciona o Teatro Experimental Flaviense, com espaço também para cinema e ações de animação.
(Distância: 291 m SW)
Foi fundada em 1249 por D. Lourenço Pires de Chaves, juntamente com a albergaria e morgado de Santa Catarina, junto ao castelo. Em 1681 Gregório de Castro Moraes ordena a transladação da Capela do Toural para a atual localização.
(Distância: 293 m N)
Neste espaço,junto da antiga estação ferroviária de Chaves na antiga Linha do Corgo, estão expostos diversos materiais ferroviários, começando por dois exemplares de vias férreas com vagões, locomotivas e uma carruagem-correio, entre outros artigos.
(Distância: 350 m S)
O Pelourinho, resultante do foral de D. Manuel I, foi apeado em 1870 para ser reerguido em 1910, antecedendo nova deslocação e reposição. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 361 m SW)
Mais conhecida como Capela de Santa Cabeça, foi fundada em 1696 pelo Abade de Monforte, João de Prada, que instituiu o respectivo morgadio.
(Distância: 371 m SW)
Este edifício tipo palacete, situado na Praça de Luís de Camões, foi edificado em meados do século XIX, por António de Souza Pereira Coutinho.
(Distância: 378 m SW)
Instalado nos Paços do Duque de Bragança, conta com exposições permanentes de metalurgia pré-romana, materiais da Idade do Bronze, da Pré-história e da Proto-história e diversos elementos da antiguidade de Chaves.