Santa Maria é o nome por que também é conhecida a Igreja Matriz e a quem é dedicada, remontando este conhecimento ao século X com o nome da localidade a ser conhecido por Onomondi.
As Inquirições chegam mais tarde, só no século XIII, em que as igrejas pertencentes ao território Entre o Lima e o Minho eram da pertença do Bispado de Tui. As Inquirições continuaram e no ano de 1320, na lista das igrejas de pagamento de taxa ao Rei, a Igreja de Santa Maria de Amonde estava incluída.
O ano de 1444 veio ditar o rumo do templo, quando o rei D. João I conseguiu do Papa de então o desmembramento do território do Bispado de Tui. No entanto, a igreja entrou numa troca de Comarcas, tendo passado primeiro pela de Ceuta, seguido de Olivença e acabando na Comarca de Valença do Minho.
A paróquia de Amonde começou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
De planta retangular, a igreja é formada por nave e capela-mor mais estreita.
Adossada a esta no lado norte e no mesmo plano da capela-mor está a sacristia retangular, e no lado sul a torre sineira quadrada num plano mais recuado que a fachada principal. A torre tem quatro aberturas nas quatro faces, em arco de volta perfeita, que deveriam albergar os sinos.
A fachada principal é em empena triangular, cujas aberturas são feitas pelo portal principal de moldura reta sobrepujado por uma cimalha que faz ligação com uma janela quadrada encimada por um frontão triangular.
A Igreja de Santa Maria cerca-se de um murete a circundar o recinto.
Este ponto está situado na localidade Amonde (Freguesia), na freguesia Amonde.
(Distância: 36 m SE)
Este coreto está situado mesmo ao lado da Igreja Matriz de Amonde, localização típica para este tipo de construções numa aldeia. De planta hexagonal, é formado por uma base construída em pedra que serve de base a uma guarda de ferro em que se elevam seis colunas de ferro que vão dar apoio à base para a cobertura em telha.
(Distância: 209 m E)
Amonde é uma das localidades mais antigas do concelho, em que a primeira referência mostra uma antiguidade anterior ao século X, então chamada de Onomondi. Amonde está inscrita numa das principais rotas medievais que ainda se conservam até agora, o Caminho de Santiago de Compostela.
(Distância: 1 km NW)
Um belo parque de merendas localizado junto da estrada nacional e junto do rio Âncora, com diversas mesas e respetivos bancos de pedra, churrasqueira, equipamentos de ginástica, sanitários e um parque de estacionamento.
(Distância: 1 km NW)
Sendo um dos mais importantes e procurados patrimónios de Amonde, a ponte de Tourim atravessa o rio Âncora no caminho com destino a Lanheses e para Santiago de Compostela. É uma edificação romana que sofreu uma campanha de reconstrução na Idade Média, e finalmente uma reforma na Idade Moderna.
(Distância: 2 km NW)
Uma capela perdida no tempo e no espaço, de que não há qualquer informação, uma capela bonita e interessante. Ao contrário do habitual, as paredes exteriores da capela são totalmente revestidas de pedra.
(Distância: 2 km NW)
Erbacazaim, assim conhecida nos documentos do século X, a sua origem terá sido numa Villa romana, denominada de Arvezani, região muito desejava pela existência de minérios. Em 1878 Orbacém passou para a comarca de Caminha.
(Distância: 3 km NW)
A Ponte de Saím, um sinal da ocupação romana, faz a ligação entre o Vale de Âncora e a Serra de Arga, e liga dois concelhos, por parte de Viana do Castelo para a localidade de Freixieiro de Soutelo, e para Orbacém do concelho de Caminha.
