Sendo esta edificada após a construção da casa, o facto é que toma para si todo o seu conhecimento, mesmo existindo mais outras duas torres edificadas posteriormente.
Basicamente tudo aconteceu no século XVI, quando as terras de Lanhelas, por herança, foram destinadas a Gil Vasques Bacelar, cujo espaço permitiu à construção de umas casas.
Em 1531 foi construída a primeira e a mais alta torre, seguindo-se em 1550 a edificação da Capela de Santo António, com o acordo do Frei António de Sá, abade Comendatário dos Mosteiros de Tibães, São João de Arnoia e Santa Maria do Carvoeiro. Este nomeou administrador o seu sobrinho Rui de Sá Pereira Sottomayor, casado com Margarida de Barros Bacelar que era filha do mandatário da construção da primeira torre. Em 1573 este Senhor manda construir uma segunda torre sobre o braço do rio Minho.
Esta construção foi cingida às linhas de construção do século XVI, que eram muito utilizadas pela arquitetura solarenga entre o Minho e Douro, com inspiração militar, fazendo dela atualmente a mais alta casa.
Tudo que respeitasse a campanhas de obras estava tudo realizado até que, no século XVIII, pela mão do descendente dos senhores e donos da casa, Camilo António de Sá Sotomayor, último administrador do vínculo da casa da Torre de Lanhelas, manda construir a sul uma terceira torre, que liga por ala à primeira.
Já no século XIX, a casa da Torre veio a sofrer uma verdadeira amputação nos seus terrenos, estando em causa o desenvolvimento que decorria, propício ao tempo. Assim sofreu o primeiro dano com a linha férrea e, mais tarde, e no sentido paralelo, pela construção da estrada nacional, que provocaria a separação da parte dos muros e capela.
A Torre de Lanhelas é uma casa solarenga dos finais da época medieval, chegando à atualidade como propriedade privada. Por esta razão não há mais que estas duas fotos.
A Torre de Lanhelas está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1993.
Este ponto está situado na localidade Lanhelas, na freguesia Lanhelas.
(Distância: 82 m S)
(Distância: 319 m E)
Esta capela, situada no centro urbano de Lanhelas, foi edificada na sequência das promessa feitas pelos residentes pelo aparecimento da mortífera peste ocorrida no início do século XVII. Destaca-se o nicho da virgem na parede lateral.
(Distância: 329 m E)
Numa situação privilegiada como a freguesia de Lanheses a gozar o extenso rio Minho a banhar o território, integrada numa zona que teve uma ocupação desde a pré-história, já existia como paróquia no século XIII, nas Inquirições Paroquiais.
(Distância: 388 m E)
Não havendo mais informações sobre esta igreja, esta data possivelmente do século XIX mas há vestígios de uma estrutura anterior de outro templo do século XVII. O início pode ser anterior, uma vez que a paróquia já existia no século XIII.
(Distância: 585 m E)
(Distância: 595 m SE)
(Distância: 704 m SE)
(Distância: 1 km S)
Capela também considerada como Igreja Nova, está situada na entradas norte da aldeia, desde o século XVIII, uma construção barroca de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 2 km SW)
Esta capela situa-se entre a margem do rio Minho e a zona urbana de Seixas, sem qualquer dado cronológico ou documental. A sua construção em pedra, com as aberturas limitadas pela porta e um pequeno postigo, poderá situá-la na Idade Média.
(Distância: 2 km SW)
Este Cruzeiro, que se ergue em frente à Capela de São Sebastião, é um modelo mais simples em comparação com outros cruzeiros que temos visto no Minho, mas não deixa de ser interessante pela imagem ali recortada.