Pode dizer-se que as muralhas de Caminha se misturam com o ditado português "pedra sobre pedra". Neste caso, quer isto dizer que estas muralhas correspondem a três épocas e situações diferentes. O início destas muralhas, de que atualmente subsistem dois grandes troços, remontam aos séculos IV e V, à época da invasão romana na Península Ibérica, tendo-se erguido uma fortificação, e da qual os alicerces serviram para reforçar e ampliar a próxima fortaleza.
Fortaleza esta que, para dados históricos, corresponde à inicial, edificada no século XIII a mando do monarca da altura, D. Afonso III. Portugal estava a dar os primeiros passos como nação e por isso, com as constantes campanhas contra Castela (Espanha) e na tentativa de salvaguardar a população em crescimento e o desenvolvimento das atividades económicas, foi erguida a cerca para proteção.
Mais tarde no século XVII, após a Restauração da Independência e também com o reforço estratégico da vila de Caminha, o Rei de então, D. João IV, modernizou-lhe as defesas, dotando-as de uma extensa linha de baluartes e torreões.
Os panos de muralha existentes no atualmente estão classificados como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Caminha, na freguesia Caminha (Matriz) e Vilarelho.
(Distância: 73 m S)
A Igreja Matriz de Caminha tem como seu orago e consequentemente o nome desta, de Nossa Senhora de Assunção. Situada no interior da cerca medieval, foi edificada sobre vestígios de uma primitiva capela românica.
(Distância: 82 m N)
Em espanhol é Rio Miño, tem a sua nascente na Galiza, percorrendo até ao Oceano Atlântico 340 km, dos quais os últimos 85 km são percorridos em território Português.
(Distância: 158 m SE)
A Biblioteca Municipal de Caminha foi construída adossada a um edifício do século XVIII que era antigamente a cadeia. Nele está também inserido o Museu Municipal.
(Distância: 213 m SE)
A Capela de São João pertence ao estilo renascentista, que poderemos observar através da sua fachada que corresponde ao período entre os finais dos séculos XIV e XVII.
(Distância: 299 m S)
A Torre do Relógio é o monumento mais emblemático da vila, sendo o único de treze torreões que integravam as muralhas do castelo. Na atualidade esta torre faz parte dos edifícios que integram o Largo do Terreiro.
(Distância: 304 m S)
Um dos monumentos com mais destaque no centro histórico da vila, a Igreja da Misericórdia pertence ao século XVI (1559) sob o estilo renascentista com maior visibilidade no seu portal, sendo este o único elemento da primitiva construção.
(Distância: 309 m S)
O edifício dos Paços do Concelho foi edificado no séc. XVII com dimensões mais reduzidas, existindo também uma capela pertencente à casa.
(Distância: 356 m S)
Chafariz do Terreiro, assim denominado pela antiguidade, Chafariz da Praça Municipal conhecido na atualidade. Posicionado mesmo no centro da praça da vila, este chafariz surgiu no ano de 1551 no programa de desenvolvimento estrutural da vila.
(Distância: 363 m S)
Com outra denominação de Praça Conselheiro Silva Torres, é o segundo maior ponto de interesse da vila de Caminha a seguir à Igreja Matriz. Pode dizer-se que é das poucas praças em Portugal com a maior influência na vida da população.
(Distância: 381 m S)
Este edifício, um pouco fora do normal para a época, foi mandado edificar por Sebastião Pitta Soares entre os anos de 1649 e 1682. Estando situado atualmente no centro da Vila, situava-se na altura numa das ruas principais, exterior à cerca medieval.