Situado no Largo de Aljubarrota, o conjunto conventual Corpus Christi teve a sua edificação no século XIV, mais concretamente no ano de 1345.
A obra esteve a cargo de Dona Maria Mendes Petite, filiando o Convento no Mosteiro de São Domingos de Santarém, ficando por isso à Ordem religiosa das Dominicanas.
Contudo a sua localização em frente ao cais de Gaia, e com as constantes cheias do rio Douro, provocou-lhe uma gradual degradação das instalações, ao ponto da igreja sofrer uma nova construção de base.
Esta nova construção, já com as Dominicanas, realizou-se na segunda metade do século XVII, sendo que o Convento também sofreu profundas obras. O arquiteto responsável foi o Padre Pantaleão da Rocha de Magalhães, responsável na altura também por várias obras na cidade do Porto.
A planta da nova igreja é centralizada octogonal, com a capela-mor retangular e profunda, com dois coros sobrepostos do lado oposto, seguindo o modelo do templo lisboeta do Convento do Bom Sucesso de Belém. Esta linha de planta centralizada foi retomada numa época em que quase estava em abandono desde a primeira metade do século XV, e viria a conhecer o auge precisamente a partir de 1640. As obras terminaram em finais do século XVII.
A classificação é recente, desde 2012 como Imóvel de Interesse Público