O mosteiro, sendo feminino pertencente as freiras franciscanas clarissas, veio substituir um outro mais pequeno e modesto do século XIII.
Este facto deveu-se ao agregado das freiras, entre os séculos XV e XVI, com a supressão de outros conventos mais pequenos de outras localidades, levando com elas as suas rendas. Com a morte da última freira, em finais do século XIX, este mosteiro foi extinto, o que provocou a degradação deste edifício.
A fachada, que incluiu as duas portas da igreja (esquerda), e do convento (direita), em que a da igreja é do ano 1697, foi influenciada pela época do barroco, tendo sido reformulada no século XVIII e aparecendo com elementos renascentistas, como as colunas salomónicas e capitéis coríntios. No interior, a igreja está toda coberta de talha dourada da primeira metade do século XVIII.
O conjunto igreja/mosteiro está classificado como Monumento Nacional desde 1910.