Além de Forte da Roca denominava-se também de Forte da Nossa Senhora da Roca, ou ainda Forte do Espinhaço. Atualmente é uma ruína de que mais nada resta a não uma pequena parte das paredes.
A primeira referência que se conhece deste forte é uma planta, datada de 1692, do Arquivo da Casa do Cadaval, mas o forte deve ser de construção muito anterior. Segundo Carlos Pereira Callixto, 1980, o forte foi construído pelo Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, no final do reinado de D. João IV ou nos de seus dois filhos, D. Afonso VI ou D. Pedro II. A ser verdade, a construção deste forte fez parte de um conjunto de fortificações destinadas a proteger a costa marítima pela guerra da independência, após a revolução de 1640.
Estando situado numa zona de difícil acesso o forte entrou em decadência estando em 1751, segundo um inspetor do reino, bastante degradado. No entanto terá havido obras de recuperação porque em 1777 o paiol encontrava-se em boas condições, com diversas peças de artilharia. Mesmo com mais algumas obras no início do século XIX, em 1813 já não havia ali quaisquer armas ou as existentes estavam velhas. Em 1829 já não era referido no seu papel militar o que levou a que fosse abandonado.
Segundo a descrição no século XVIII, referia-se um forte pequeno, dependências anexas para alojamento, armazém e paiol. A guarnição, segundo documentos na Torre do Tombo, era composta por 5 soldados, 2 artilheiros e um cabo, com 4 peças de ferro e 1 de bronze.
Acede-se pela Rua da Paredinha, em Azóia, que termina em N 38 46.227' W 009 29.438'.
Este ponto está situado na localidade Cabo da Roca, na freguesia Colares.
(Distância: 1 km N)
O Farol do Cabo da Roca foi o primeiro a ser construído de raiz, em Portugal, dado que os restantes eram sempre construídos em edifícios já existentes. O farol entrou em funcionamento em 1772, numa torre com 22 metros de altura a uma altitude de 165 metros.
(Distância: 5 km S)
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(Distância: 6 km NE)
Uma fonte de fina água onde, na noite de São João, não faltava nenhuma das raparigas daquelas paragens a vir à meia noite beber água e lavar-se nessa fonte para arranjar noivo.
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O rio que vai desaguar ali na praia passava em pomares de macieiras. As maçãs que caiam das árvores eram transportadas pelo rio até à praia, derivando daí o nome.
(Distância: 7 km N)
O eléctrico da Praia das Maçãs no início destinava-se a levar passageiros e mercadoria entre a sede do concelho e a região vinícola de Colares.
(Distância: 7 km N)
Descoberto em 1927 e situado no Outeiro das Mós, é um dos mais importantes conjuntos sepulcrais pré-históricos e de grande interesse arqueológico.
(Distância: 7 km S)
Em 1915 foi construída uma torre com 13 metros de altura. O farol foi electrificado em 1947 e ligado à rede pública eléctrica em 1969.