


Este magnífico edifício, que também é conhecido por Palácio da Rainha, encontra-se situado num cenário de encanto natural sendo prestigiado pela não menos famosa Vala Real. Compreendido entre a segunda metade do século XVIII, com o reinado de D. José, e as duas primeiras décadas do século XIX, justamente com a Rainha D. Maria, quando as obras terminariam.
Com efeito, a edificação do palácio foi um elemento secundário, que viria a contribuir para o reforço da Vala Real como entreposto comercial do tráfego ali existente entre Lisboa e Constança, como também viria não só a servir de estalagem como para dias de repouso. Neste contexto, e para além de figuras ilustres, aqui passaram os reis D. Carlos e sua mulher Dª. Amélia.
Numa planta em T, a fachada principal está orientada para sul (Lisboa), sendo formado por dois pisos,e três panos. No pano central o piso térreo apresenta-se com três arcos de volta perfeita e no piso superior três janelas correspondentes à porta, em verga reta. É rematado por um frontão triangular. Os panos laterais são constituídos por duas portas em arco de volta perfeita no piso térreo e no superior as janelas correspondentes em verga reta.
Num estado de completo abandono e em ruínas, em vez de ser recuperado está limitado a um aviso do estado de ruína sendo também antecedido por uma alameda ladeada por palmeiras que foram recentemente cortadas talvez numa tentativa da sua recuperação.