


A edificação desta capela está ligada ao exílio da Rainha D. Leonor em Alenquer, em que a finalizou, uma vez que estava inacabada, depois de ser ter sido iniciada em 1290, com a invocação do Espírito Santo. Esta deve-se à grande devoção da Rainha, ligando-a a um outro milagre, através das rosas.
Com a sua presença forçada em Alenquer, sem poder dali sair e sem dinheiro, não havia maneira de terminar o templo religioso. Entretanto D. Leonor mandava as suas aias colocar rosas vermelhas no altar, todos dias pela manhã, e com as orações da Rainha acreditava que o Divino Espírito Santo proveria.
De fato assim aconteceu, e as rosas transformar-se-iam em moedas de ouro sobre o altar contribuindo para a finalização do templo em 1305. Definitivamente, a Rainha D. Leonor entra para a história da vila de Alenquer pela sua grande devoção e com a intervenção Divina.
Descrição
A capela, de planta retangular, é delimitada por cunhais, rematada em frontão triangular ladeado por pináculos. O portal é em arco de volta perfeita com arquitrave encimada por uma janela retangular.
No interior a nave é coberta por madeira pintada e as paredes revestidas de azulejos do século XVIII pela metade da nave. Para a capela-mor a passagem é feita através de um arco de volta perfeita, sendo também a parede principal revestida de azulejos.