Este duplo reconhecimento, em especial o segundo, é motivo para a existência de um pelourinho na localidade. Contudo, e numa primeira ideia, este pelourinho não passou de uma visão, ou então passou despercebido dos seus habitantes, dado que a existência deste mesmo monumento consta só no livro dos acordos da Câmara, datado de 1863, quando era referido a "um largo do Pelourinho".
Sem haver uma consistência relativa quanto à sua edificação, crê-se que durante algum tempo a ideia da existência surgiu quando apareceram fragmentos conservados na Igreja de São Pedro. Esta ideia mais tarde viria a cair por terra quando estes fragmentos foram identificados como pertencentes a um cruzeiro que tinha existido no adro deste templo.
Por mais estranho que pareça, a classificação existente do Pelourinho que talvez nunca tenha existido é, na verdade, atribuída a esse cruzeiro ao qual os fragmentos pertencem, e que foi reconstruído em 1985 pela Câmara Municipal.
Assim a história de Porto de Mós continua a ser marcada pela classificação de um monumento não existente, com representação de um outro.
Edificado no Rossio, em frente à Igreja de São Pedro, o cruzeiro ergue-se sobre um soco de quatro degraus octogonais. Com uma base a acompanhar os degraus, surge o fuste onde assenta o capitel coríntio e em que o remate é feito por uma cruz latina.
A classificação, sendo ao Pelourinho ou ao Cruzeiro, é de Imóvel de Interesse Público
Este ponto está situado na localidade Porto de Mós, na freguesia Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro.
(Distância: 34 m N)
Na época medieval o termo Rossio era referido a um largo com dimensões razoáveis e aberto, o local do centro em que se juntava a população.
(Distância: 63 m N)
Este templo fazia parte do Convento dos Agostinhos Descalços, havendo a possibilidade de pertencer ao início da segunda metade do século XVII, sendo por isso do estilo barroco.
(Distância: 112 m SE)
(Distância: 204 m NE)
Bem visível no centro de Porto de Mós devido a um pequeno outeiro ali existente, aqui se localiza uma pequena Ermida de Santo António, do século XVII, sendo a sua construção devida às esmolas dos fiéis deste Santo.
(Distância: 223 m E)
(Distância: 259 m NE)
(Distância: 306 m E)
(Distância: 335 m NE)
É na freguesia de São João Batista que se encontra a parte mais antiga de Porto de Mós, situando-se o poder central num edifício de uma edificação recente.
(Distância: 411 m N)
Antigo edifício da Cadeia da Comarca.
(Distância: 435 m NE)
É na freguesia de São João Batista que o centro histórico se centraliza e, como tal, a Igreja Matriz que usa o mesmo nome está nesse canto da Vila.