No entanto, não foi pelo fato deste importante acontecimento histórico que a vila conseguiu o seu foral, tão pouco com a construção do Mosteiro. A verdade é que o foral se deve ao aumento populacional.
Ao longo dos séculos foram criadas duas novas freguesias, Batalha e Reguengo, com consequências para a formação da instituição da Paróquia da Exaltação de Santa Cruz. É neste parâmetro que a freguesia de Batalha atingiu autonomia administrativa conseguida pelo foral atribuído pelo rei D. Manuel I em 1500, separando-se de São Martinho de Leiria.
Segundo gravuras antigas, o pelourinho foi construído e posicionado diante das Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha.
Entretanto este símbolo do poder de autonomia, num ato de puro vandalismo, foi destruído na década de sessenta do século XIX, mais precisamente em 1860. Veio a ser substituído apenas no ano 2000 por uma réplica do original, o que se deve a duas gravuras existentes, sendo erguido no atual local, o Largo D. Filipa de Lencastre.
O Pelourinho ergue-se sobre cinco degraus, os quatros superiores são oitavados com as faces côncavas e o inferior é circular. Segue-se a base da coluna que acompanha os degraus, oitavada, e a coluna de forma circular dividida em duas secções espiraladas em sentidos opostos, com espiras alternadas e decoradas com botões, e um anel central.
Termina com o fuste, aparentemente rematado por uma grilhagem semelhante a coroa aberta, que envolvia uma esfera, encimada por cogulho ou florão. Os desenhos mostram um escudo ou brasão, no topo da coluna.
A descrição acabada do Pelourinho é uma tentativa possível das gravuras existentes, com a maior diferença para o atual no remate, imprecisamente representado dos desenhos antigos, tornando difícil a sua reprodução.
Este apresenta um capitel bojudo, decorado com o brasão da Batalha, onde figura a Nossa Senhora da Vitória. É encimado por uma pinha evocativa da original, formada por uma grilhagem em coroa com hastas rematadas por trifólios, envolvendo a esfera armilar onde está cravada a cruz de Cristo em ferro.
Este ponto está situado na localidade Batalha, na freguesia Batalha.
(Distância: 39 m W)
(Distância: 71 m SW)
Numa localidade em que se tem o Mosteiro de Santa Maria da Vitoria como verdadeiro ex-libris pela sua simbologia histórica e religiosa, a Igreja da Exaltação de Santa Cruz quase que passa despercebida perante tal monumentalidade.
(Distância: 75 m S)
A instituição da Misericórdia instalou-se muito tarde na Batalha, remetendo-se somente ao ano de 1714, tendo como base um edifício do hospital já existente na vila desde 1427.
(Distância: 104 m W)
(Distância: 124 m NE)
(Distância: 144 m NE)
(Distância: 159 m NE)
(Distância: 167 m NE)
Um auditório com 177 lugares onde ocorrem diversos eventos de cinema, teatro, música e dança além de conferências e outras atividades culturais.
(Distância: 197 m W)
Estátua situada junto do Mosteiro da Batalha, datada de 1968.
(Distância: 224 m W)
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi mandado construir pelo D. João I, Rei de Portugal, como agradecimento à Virgem Maria pela vitória em Aljubarrota.