Na época, a serventia deste mesmo edifício era acolher os peregrinos e pobres.
Na verdade a ideia da afixação da Irmandade da Misericórdia na vila já estava a ser pensada conjuntamente com o Bispo D. Dinis de Melo, entre os anos de 1627 e 1636, mas só se realizou na primeira metade do século XVIII.
A simplicidade das instalações têm no janelão encimado do portal principal da Igreja a indicação da época em que este edifício foi edificado, tendo depois uma campanha de obras, na ampliação e reconstrução.
Esta campanha pôs a descoberto a existência neste local de um templo mais antigo, evidenciado no arcossólio existente na parede norte, ladeada por dois colunelos manuelinos, contendo a imagem da Virgem com o Menino, datado entre os séculos XIV e XV.
Situada precisamente nas traseiras da Igreja Matriz, a Misericórdia mostra-nos uma fachada com linhas depuradas, em empena triangular, delimitada por cunhais rematados por pináculos.
Tem ao centro o rasgo principal de moldura reta, que é encimado por um janelão em balaustrada em cantaria, de moldura trabalhada, que se apresenta encimado pela coroa real, numa linguagem rococó do final do século XVIII. O portal é ladeada por três janelas formando um ângulo reto de cada lado, em moldura reta.
Desde 1982, este templo religioso está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Batalha, na freguesia Batalha.
(Distância: 52 m W)
Numa localidade em que se tem o Mosteiro de Santa Maria da Vitoria como verdadeiro ex-libris pela sua simbologia histórica e religiosa, a Igreja da Exaltação de Santa Cruz quase que passa despercebida perante tal monumentalidade.
(Distância: 75 m N)
A história da vila desenvolve-se no momento em que os Portugueses ganharam a Batalha de Aljubarrota, contrariando um pouco a ideia de que a história se confunde com a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.
(Distância: 214 m W)
Estátua situada junto do Mosteiro da Batalha, datada de 1968.
(Distância: 231 m N)
Um auditório com 177 lugares onde ocorrem diversos eventos de cinema, teatro, música e dança além de conferências e outras atividades culturais.
(Distância: 262 m NW)
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi mandado construir pelo D. João I, Rei de Portugal, como agradecimento à Virgem Maria pela vitória em Aljubarrota.
(Distância: 606 m W)
Situada a meio do percurso entre a vila e o Campo Militar de S. Jorge, esta ponte atravessa a ribeira de Calvaria unindo o traçado que inicialmente integrou a Estrada Real de D. Maria I.