Pertencendo Freixo de Numão a uma região fortemente arqueológica, o Castelo Velho constituiu-se num Sítio Arqueológico que se crê ter sido ocupada desde antes de 3000 a.C. a 1300 a.C.
Primeira Fase

Esta era esteve compreendida entre a Idade do Cobre e a Idade de Bronze, tendo sido considerado um dos povoados mais importantes do Noroeste da Península Ibérica.




Este Sítio Arqueológico foi uma descoberta relativamente recente, corresponde a três fases importantes. A primeira fase é anterior ao terceiro milénio a.C., quando se registou uma breve ocupação que, entretanto, permitiu que fossem erguidas estruturas habitacionais, como testemunham alguns buracos de poste, lareiras e fragmentos de cerâmica.
Data desse período a edificação de um torreão com evidências de ter sido utilizado até cerca de 1300 a.C.
Segunda Fase




A segunda fase corresponde entre 2900 a.C. e o início do segundo milénio a.C. Abrange a edificação, na cota mais alta do esporão, do que se considera um monumento de planta sub-elíptica delimitado por uma pequena muralha e complementado a sul por um recinto subcircular, bem como uma plataforma intermédia circundada por uma rampa ou talude, com átrio.
Datam deste período algumas cabanas a ele associadas e diversos fragmentos de cerâmica, dormentes e moventes graníticos, pontas de seta, pesos de tear, diversos objetos de cobre e um de ouro, contas de colar e outros elementos de adorno.
Terceira Fase
A terceira fase decorreu entre o início do segundo milénio a.C. e 1300 a.C., continuando as primitivas estruturas a ser utilizadas, enquanto se reconstruía uma rampa e se erguiam estruturas perecíveis. Data desta fase um espólio constituído por vasos cerâmicos com motivos decorativos.
Classificação
Este Sítio Arqueológico está classificado como Sítio de Interesse Público.