Para além das disputas entre os reinos também foi uma terra de doações sendo a primeira no ano de 1226, à qual se refere a carta de foral a D. Gonçalo Viegas, prior da Ordem do Hospital.
A segunda decorre nos anos 80 do mesmo século pela mão do Rei D. Sancho IV a sua amante D. Teresa Gil Riba Vizela.
Com o tratado de Alcanices, Mourão passa para o reino português, de que o monarca da altura era D. Dinis, confirmando assim a doação à D. Teresa.
Entretanto decorria o ano de 1313, o mesmo monarca doou a vila a D. Raimundo de Cardona e à sua mulher D. Beatriz, na condição destes não construírem nenhuma fortaleza, indícios de que as estruturas defensivas senhoriais ameaçavam a segurança do rei e do próprio reino. Por isso D. Afonso IV seguiu com a construção do atual castelo, sendo o responsável pelas obras o Mestre João Afonso, como indicam as inscrições existentes junto à porta principal.
Finalmente, o castelo é finalizado logo após a proclamação da Independência de 1640, determinando assim a reforma do seu dispositivo defensivo.
O castelo é de planta trapezoidal irregular, defendido por torreões comunicantes por adarve. A porta principal é defendida por duas torres quadrangulares. No interior destacam-se casas do antigo alcaide.
O Castelo está classificado como Imóvel de Interesse Público.
O Castelo está situado no extremo noroeste da vila de Mourão.