Vouzela é das poucas excepções que não foi premiada com o foral, mas teve o privilégio de ser concelho das vastas terras de Lafões desde 1436 até ao século XVII. Contudo, já Vouzela era capital concelhia, Lafões tinha conseguido obter dois forais, com o primeiro a ser-lhe atribuído em 1336 por D. DInis e o segundo por D. Manuel I em 1514.
Entretanto, Vouzela conserva o pelourinho do século XVIII que se ergue sobre um prisma quadrangular de arestas molduradas com dois ressaltos escalonados, sendo o inferior em pirâmide truncada e o superior na posição invertida.
Sobre este corpo irrompe o troço inferior do fuste. Este troço equivale a um quarto do total do fuste, semelhante ao do prisma da base, que termina num anel moldurado, na qual segue a coluna, mantendo a secção quadrada como as molduras das arestas.
O fuste morre num ábaco ou tabuleiro quadrado, sendo este ornado com uma cercadura de palmetas, envolvendo o bloco de remate que consta de uma pinha encimada por pequena coifa pragueada. Da união entre o tabuleiro e remate, a meio da bordadura de palmetas, em dois lados opostos, partem dois ferros em forma de pluma estilizada, que une as duas hastes lisas, cravando-se na horizontal no corpo da pinha.
Desde do ano de 1933, este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Vouzela, na freguesia Vouzela e Paços de Vilharigues.
(Distância: 14 m NW)
Situada na via principal de Vouzela, a fachada é delimitada por cunhais encimados por pináculos, tem no lado direito a torre sineira adossada.
(Distância: 36 m W)
Situado na artéria principal de Vouzela, do início de século XVII, é um solar edificado para residência do Conselheiro Morais de Carvalho, seu primeiro dono e residente.
(Distância: 130 m SW)
Este templo religioso, consagrado a São Frei Gil, Padroeiro de Vouzela, é datado do século XVIII, do reinado do D. João V. Apresenta uma fachada de pano único delimitado por cunhais de cantaria encimados por pináculos em forma de urna.
(Distância: 134 m SW)
Antigo Tribunal Judicial, atualmente Museu Municipal de Vouzela, é um edifício característico do tempo de D. João V do século XVIII, com janelas de frontão e avental.
(Distância: 141 m SW)
Situado ao lado do Museu Municipal, um edifício de formato de torre, edificado em pedra encimado por nove merlões, é formado por três pisos.
(Distância: 181 m SW)
Desde a casa mais comum ao palacete são os imóveis pertencentes à Família Távora que possui imóveis em quase todas as cidades, vilas ou até mesmo aldeias.
(Distância: 201 m SE)
Este elemento passou à história de Vouzela desde os anos de 90 do século passado, quando o comboio apitou pela última vez. A primeira apitadela surgiu no ano de 1914, tornando a vila próspera e dando um verdadeiro empurrão económico, mudando por completo a vida dos Vouzelenses.
(Distância: 208 m SW)
Já pouco resta da infra-estrutura original, remontando a construção ao século XVI. É uma ponte do um arco suportando um tabuleiro em cavalete.
(Distância: 225 m S)
A Fonte da Nogueira apresenta-se como única em Vouzela, contudo não é uma uma fonte qualquer e tão pouco mais uma existente, pois esta teve as honras de ser mandada edificar pelo Príncipe D. Luís.
(Distância: 244 m SE)
Esta igreja denomina-se de Igreja Matriz de Vouzela, Igreja de Santa Maria ou de Nossa Senhora de Assunção, à qual o templo é dedicado. Foi edificado no final do século XII, princípios do século XIII.