Terra de Lanheses, conhecida pela sua antiguidade confirmada pelos vestígios castrejos do período a.C.. Mesmo antes da Nacionalidade já a localidade de Lanheses constava nos inventários do Mosteiro de Guimarães e mais tarde no Mosteiro de São Salvador da Torre.
É entre a década de cinquenta do século XI e os primeiros anos da Nacionalidade, ou seja, na primeira metade do século XII, que se deu esta transição de poderes de Mosteiros.
Nas Inquirições de D. Afonso III, Lanheses ainda consta a pertencer ao Mosteiro de São Salvador da Torre, constando igualmente no foral de Viana do Castelo, por Lanheses estar no limite deste Concelho com o de Ponte de Lima.
Nos finais do século XVIII, a rainha D. Maria I permitiu a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto, senhor de Lindoso, a troca desta terra por Lanheses, uma vez que este senhor possuía um solar e padroado ao mesmo tempo, e assim concedeu o direito de nomear as justiças do pequeno Concelho.
Com a oposição de Viana do Castelo sobre um novo Concelho, com o fundamento do foral, a rainha D. Maria I concedeu o título de Vila Concelhia, ficando por isso isenta de toda a jurisdição que Viana detinha. Assim, desde 1795 Lanheses goza de um certo privilégio, e com ela a Casa do Paço, sendo decisivo no futuro e no seu desenvolvimento.
Este ponto está situado na localidade Lanheses, na freguesia Lanheses.
(Distância: 243 m E)
A Casa do Paço é responsável pelo Pelourinho, entregue de uma maneira diferenciado de todos os outros quando, em 1793, a monarca de então D. Maria I entrega o senhorio de Lanheses em troca do de Lindoso a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto.
(Distância: 425 m E)
Este largo é a sala de visitas da freguesia de Lanheses, uma vez que a estrada velha o atravessava. Ali funcionava a feira quinzenal.
(Distância: 486 m E)
Esta capela tem origem numa ermida da mesma invocação, de 1540. A capela atual é obra do Padre Francisco Alves Franco, que construiu a capela nos limites da quinta da Barrosa, que comprou. Esta capela é barroca, de planta longitudinal, de nave única e sacristia, com uma entrada composta por uma nártex.
(Distância: 576 m W)
Esta Capela de São João faz parte da Quinta de Lanheses, cujos proprietários são Domingos Gomes Barbosa e sua mulher Natália de Abreu Poderosa, e tem origem no século XVII, mais concretamente no ano de 1674. Destaca-se a cruz, a sineira e os pináculos em forma de urna sobre a empena.
(Distância: 789 m E)
A Capela do Cruzeiro e das Necessidades, a poucos metros da Igreja Matriz, está considerada como uma das mais interessantes fachadas neste tipo de templo de Portugal.
(Distância: 790 m E)
Situada a poucos metros da Capela do Cruzeiro, e sendo esta anterior ao ano 1756 e da pertença até então à Igreja Paroquial, há a probabilidade de a igreja ser do princípio do século XIX.
(Distância: 1 km SE)
(Distância: 1 km N)
A Capela de Santo Antão está situada na localidade com o mesmo nome, num local no início eremita tal como a vida do santo. Destaca-se a escadaria para se chegar ao nível da capela e a fachada aberta pela porta e duas pequenas janelas e terminada com a cruz.
(Distância: 1 km SE)
Uma capela situada junto da margem do rio Lima, junto da ecovia e isolada, apenas vista por alguns transeuntes desportivos a passar na zona. Tem a fachada principal simples, com o único rasgo do portal em verga reta antecedido por um alpendre com base em seis colunas e uma pequena sineira no lado direito.
(Distância: 1 km S)
Passagem, na freguesia de Moreira de Geraz do Lima, é considerada como uma das Aldeias de Portugal. O interessante nome de Passagem tem a sua origem na zona ribeirinha do rio Lima e em tempos assegurou a travessia durante séculos, entre Moreira Geraz do Lima e Lanheses, para o transporte de mercadorias e pessoas.