Em 1551, à Irmandade da Misericórdia foram anexadas duas instituições como o Hospital dos Gafos (interpretado como hospital dos leprosos) e o Hospital da Praça, acabando este último como sede da Misericórdia. Era formado por uma única enfermaria e uma pequena capela.
No ano de 1629 foi proposto pelo provedor Diogo Ferraz à Misericórdia um novo templo religioso, com a pretensão de ser sepultado no local, juntamente com a sua mulher. A oferta foi aceite e encomendada a um artista desconhecido, na possibilidade de ser um artista local, e da qual resultou num amplo templo tardo-maneirista.
Situada no centro histórico da Vila, a sua fachada principal está orientada para a Igreja Matriz, com uma porta secundária e parte do edifício do Consistório orientada para sul, para a Rua Cardeal Saraiva.
A igreja é formada por uma planta retangular com nave e capela-mor e posicionada transversalmente. A fachada principal está orientada para um pequeno pátio que acessa também para o Consistório, através de uma escadaria em pedra (substituiu o antigo hospital) e pela sacristia.
O portal principal, que inicialmente correspondia à fachada lateral, tem como rasgo a porta de moldura retangular, em granito, ladeada por duas colunas toscanas assentes sobre plintos. Sobrepõe-se uma arquitrave com relevo, com a representação da Mater Omnium (iconografia da Senhora da Misericórdia), enquadrada igualmente por duas colunas toscanas. O portal é ladeado por duas imagens assentes em mísulas, sendo o da esquerda São Roque e o da direita Santo Aleixo.
O interior é formado por uma cobertura de abóbada em madeira, de vários tramos com falsas ogivas, ao gosto manuelino revivalista, pintadas com motivos de brutesco policromado.
O restante é formado por um coro-alto, um púlpito e dois altares laterais. Segue-se o arco triunfal com acesso para a capela-mor, em que se destaca o retábulo-mor, de talha dourada, com uma representação da Virgem da Misericórdia de madeira.
Foi no ano de 1946 que a Igreja se tornou Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Ponte de Lima, na freguesia Arca e Ponte de Lima.
Esta igreja está localizada no mesmo largo e em frente da Igreja Matriz.
(Distância: 22 m SE)
A Biblioteca foi criada no início do século XX numa sala no Largo de Camões. Foi mudada para o edifício do século XVII do hospital da Misericórdia.
(Distância: 32 m SE)
A atual Igreja Matriz, dos meados do século XV, foi edificada sobre um outro templo que ali existiu, provavelmente dos séculos XII e XIII.
(Distância: 35 m NW)
O Pelourinho que está junto do areal foi construído com base em elementos do original do século XVI, com exceção do brasão de armas que está na cópia, junto da Câmara Municipal.
(Distância: 42 m W)
(Distância: 57 m SW)
Dificilmente se pode individualizar as duas torres existentes pois elas fazem parte da cerca que rodeava a vila, com um pano de muralha ainda existente entre elas, que só é visto pelo interior, e confronta com a Biblioteca Municipal.
(Distância: 75 m SW)
Este pequeno templo religioso, que inicialmente teve a categoria de Igreja, pertencente à Misericórdia, não passa atualmente de uma capela, conhecida como Nossa Senhora da Penha de França.
(Distância: 81 m NE)
Este largo que liga à ponte está simplesmente limitado aos peões, sendo apenas contornado por uma via para o trânsito automóvel.
(Distância: 101 m NE)
No pequeno centro urbano histórico de Ponte de Lima, encontra-se ao centro do Largo de Camões o chafariz monumental do final do século XVI e princípios do XVII.
(Distância: 126 m E)
(Distância: 131 m SW)