No século seguinte, já no reinado de D. Manuel I, a igreja foi reconstruída e aumentada, desconhecendo-se o arquiteto deste projeto manuelino.
As obras finalizaram em 1510 com a estrutura da torre sineira a ser concluída no ano seguinte. Em 1520 D. Manuel I elevou o templo a Colegiada, integrando assim as Capelas do Padroado Real.
Desenvolve-se numa planta retangular, cuja tipologia recorre ao modelo das igrejas mendicantes.
Formada por três naves, é ladeada à esquerda por uma torre sineira quadrangular na planta e octogonal e a finalizar com uma cobertura em cone.
De estilo manuelino, apresenta-se o portal principal com um arco contracurvado enquadrado num alfiz, decorado com relevos de motivos vegetalistas, zoomórficos e símbolos heráldicos. Este é encimado por uma rosácea em tímpano.
Esta igreja faz parte dos monumentos que entraram para a primeira lista de 1910, como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Tomar, na freguesia Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais.
(Distância: 9 m SW)
A principal praça da cidade de Tomar, situada na antiga freguesia de São João Batista, é das poucas praças com um verdadeiro simbolismo que, para além de histórico, é Templária, pela qual a cidade é conhecida.
(Distância: 26 m SW)
Palácio pertencente à arquitetura civil maneirista, é um dos edifícios situados na ala sul da Praça da República.
(Distância: 31 m W)
Tomar foi fundada por D. Gualdim Pais depois da Batalha de Ourique ser ganha por D. Afonso Henriques com a ajuda dos Templários.
(Distância: 49 m W)
Situado na ala oeste da Praça da República, este edifício foi edificado durante o reinado de D. Manuel I para receber os Paços Reais, sendo oferecido à então Câmara Municipal de Tomar.
(Distância: 80 m N)
Casa do século XVI em que se destaca a janela de ângulo, com colunelo a sustentar a cornija. Foi biblioteca municipal entre 1969 e 1997, e é atualmente uma galeria de exposições.
(Distância: 91 m E)
Uma construção do século XV como sinagoga, foi encerrado em 1496 pela expulsão dos judeus. Foi depois prisão até 1923, sendo então adquirido por Samuel Schwarz para ser criado pelo Estado Português o atual Museu Luso-Hebraico.
(Distância: 152 m NW)
Edifício do século XVI, em estilo renascentista e barroco, em que se destaca o torreão limitado por pilastras nos cunhais com capitéis jónicos. O edifício está abandonado e em estado de degradação, sendo estudada a sua utilização para residência de estudantes.
(Distância: 164 m NE)
Um museu da arte contemporânea criado em 2004 a partir da coleção pessoal do historiador José Augusto França. Mostra pinturas, esculturas, desenhos e fotografias do século XX, desde 1932.
(Distância: 175 m S)
Esta capela está situada num beco entre edifícios. No entanto tem uma fachada aberta pela porta que é encimada por um frontão interrompido e este por uma janela redonda em vitral. O tímpano é centrado por um nicho com a imagem do padroeiro.
(Distância: 190 m SE)
Estes dois elementos de igreja / hospital que foram edificados em separado, vieram séculos mais tarde a unir-se numa só instituição.