Foi à Ordem dos Templários que foi concedida a defesa das linhas de Coimbra, sendo a região de Tomar o centro estratégico para tal defesa e tendo contribuído para isso a posse de um vasto território entre o Tejo e o Mondego.
Para a defesa da linha contribuiu a doação da Carta Régia em 1159, com o começo da edificação do castelo no ano seguinte. Para a afirmação desta linha, o Mestre da Ordem atribuiu a carta de foral aos moradores, cuja contribuição serviu para dotar o local com condições mínimas de defesa, povoamento e dinâmica sócio-económica.
O propósito da escolha da Ordem dos Templários para a segurança de Coimbra, deveu-se a uma estratégica militar capacitada para assegurar essa defesa, como também se deve possuidora das melhores técnicas militares da época.
Todavia, as origens do castelo remontam ao período anterior à doação uma vez que, segundo alguns vestígios pouco definidos, iria para o período romano e que se terá mantido no islâmico.
Contudo, das várias alterações verificadas no recinto fortificado, a maior parte delas realizaram-se no alargamento do Convento de Cristo, sendo numerosos os elementos românicos da fortaleza. Nesta campanha de obras destaca-se a Torre de Menagem, um elemento introduzido no país pelos Templários, sendo este exemplar de Tomar o mais antigo.
O Castelo Templário ou de Tomar serviu, como outros cinco da região, para a chamada "linha do Tejo" para a reconquista Cristã.
O castelo está classificado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Tomar, na freguesia Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais.
(Distância: 12 m SW)
Jardim situado junto das muralhas do convento e do castelo, um espaço cuidado e agradável para se passar muito tempo em passeio, em jogos ou em descanso.
(Distância: 101 m W)
Faz parte do conjunto Templário do Castelo / Convento de Cristo, edificado entre os sécs. XII e XVIII pelo Gão Mestre D. Gualdim Pais.
(Distância: 101 m W)
Em 1418, sob o Infante D. Henrique, Mestre da Ordem, foi construído o claustro entre a charola e a fortaleza templária.
(Distância: 204 m E)
Situado na ala oeste da Praça da República, este edifício foi edificado durante o reinado de D. Manuel I para receber os Paços Reais, sendo oferecido à então Câmara Municipal de Tomar.
(Distância: 222 m E)
Tomar foi fundada por D. Gualdim Pais depois da Batalha de Ourique ser ganha por D. Afonso Henriques com a ajuda dos Templários.
(Distância: 232 m E)
Palácio pertencente à arquitetura civil maneirista, é um dos edifícios situados na ala sul da Praça da República.
(Distância: 233 m SE)
Pertencentes anteriormente à Ordem de Cristo, estes 37 hectares de floresta e jardins voltaram à posse do Estado em 1938. Contém diversas espécies de árvores e diversas construções que vale a pena visitar.
(Distância: 234 m SE)
Aqui funcionou o hospital de São Brás, no século XIV. Hoje é uma casa privada.
(Distância: 244 m E)
A principal praça da cidade de Tomar, situada na antiga freguesia de São João Batista, é das poucas praças com um verdadeiro simbolismo que, para além de histórico, é Templária, pela qual a cidade é conhecida.
(Distância: 248 m SE)
Esta capela está situada num beco entre edifícios. No entanto tem uma fachada aberta pela porta que é encimada por um frontão interrompido e este por uma janela redonda em vitral. O tímpano é centrado por um nicho com a imagem do padroeiro.