Decorria o período Filipino, em que a Câmara da Vila de Abrantes não possuía uma sede própria, e com isso as sessões do executivo camarário funcionavam em prédio alugado.
Foi com Filipe II, em 1605, que foi autorizado o concelho para a construção das Casas da Câmara e Audiências. As expensas seriam suportadas pelas sisas dos moradores nos anos anteriores, às quais era retirada uma percentagem.
Assim foram feitos os Paços do Concelho cujas obras tiveram o seu fim no ano de 1609, situando-se na Praça Raimundo Soares.
No século XVIII, no período entre 1715 a 1767, o edifício dos Paços de Concelho entrou numa constante campanha de obras, evitando no início o verdadeiro colapso, e tendo de seguida uma tentativa de manutenção e remodelação deste.
Esta campanha acabou por provocar uma alteração da fisionomia inicial do edifício, tais como as varandas alpendradas que possuía.
Apresenta uma planta retangular dividida em três registos. No primeiro e térreo com três portas em arco abatido, com arquitraves. É encimado no segundo registo por três janelas quadrangulares em molduras retas com parapeito em ferro. Sobre estas, o último registo é formado por outras tantas janelas de uma única sacada em guarda de ferro e balcão apoiada em cachorros.
A fachada é delimitada por cunhais de pilastras, que possuem no nível do terceiro registo dois brasões da cidade de Abrantes, inseridas em cartelas maneiristas.
A parte lateral também é formada por três registos, sendo no primeiro formada por uma porta e três janelas, em molduras retas e no segundo registo por cinco janelas quadrangulares e de molduras retas. O terceiro e último registo é formado igualmente por cinco janelas de moldura reta e parapeitos de guarda de ferro.
Foi atribuída a este edifício uma classificação de Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Abrantes, na freguesia Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede.
(Distância: 6 m S)
Um dos três largos que constituem o centro histórico e o mais pequeno, a Praça Raimundo Soares alberga a Casa da Câmara e os Paços do Concelho e ao centro uma recriação de uma fonte.
(Distância: 10 m NE)
(Distância: 30 m NE)
Situado no coração na cidade de Abrantes, foi edificado para albergar a Família Falcão e deverá pertencer ao século XIX, sabendo-se da sua existência em 1870.
(Distância: 117 m W)
Denominado de Paço Real depois de ser intitulado como Casa na Rua do Paço Real ou Casa na Rua D. João IV, manteve-se assim desde o século XVIII.
(Distância: 125 m SE)
Esta igreja teve duas fases de construção. A primitiva foi fundada em 1300 em memória da celebração de paz entre D. Dinis e o Infante D. Afonso.
(Distância: 134 m NW)
Este teatro, como tantos outros existentes em Portugal, foi edificado numa altura do século XX em que os cine-teatros estavam em expansão.
(Distância: 149 m SE)
Com início da construção no século XVI, situa-se na parte alta e centro histórico da cidade, perto da Igreja de São João e do Convento de São Domingos.
(Distância: 154 m N)
A igreja atual foi feita em 1569 por reconstrução da primeira, de 1149, após a conquista do castelo de Abrantes por D. Afonso Henriques.
(Distância: 160 m N)
Situada numa das partes mais altas e mais profundas do centro histórico da cidade, este Memorial posiciona-se no Largo da Ferraria.
(Distância: 165 m S)
Praça situada na parte alta e no centro histórico da cidade, é um dos três largos existentes e constituído por um pequeno jardim, formando por isso uma das manchas verdes da cidade.