Perto desta, ergueu-se uma capela em que o santo foi sepultado e, segunda reza a história, também terá vivido no local.
Desde então Amarante começou a ser alvo de peregrinações, fazendo com que este local fosse crescendo em seu redor. Com semelhante história de devoção, o então Rei D. João III e sua mulher D. Catarina, corria o ano de 1540, deliberaram a construção de um novo templo e Convento Dominicano.
As obras deste conjunto monástico tiveram o seu início em 1543, precisamente no local onde se situava a ermida erigida pelo Beato Gonçalo, do século XIII. Crê-se que a edificação foi terminada antes de 1600.
Com uma demora de tantos anos, o conjunto veio a sofrer influências na sua arquitetura como as renascentistas, maneiristas e barrocas.
A fachada principal é formada por arcos de volta perfeita, assentes em poderosos pilares, encimada por uma rosácea e dois janelões retangulares que estabelecem a iluminação do templo.
A fachada lateral possui a parte mais imponente deste conjunto, formado por um soberbo portal e uma varanda denominada dos Reis.
O portal encontra-se dividido em três partes, sendo o térreo o de maior dimensões. Neste abre-se o portal em arco de volta perfeita ladeado por dois pares de colunas coríntias que assentam em elevados pedestais. Aqui encontram-se dois nichos com as imagens de S. Francisco de Assis e S. Domingos de Gusmão.
O segundo piso é formado por seis colunas de três nichos com as imagens de S. Gonçalo, S. Pedro e S. Tomás de Aquino.
Finalmente o último piso, também formado por colunas salomónicas e um nicho central com a imagem de Nossa Senhora do Rosário com o Menino.
A famosa Varanda dos Reis é formada por cinco arcos, também de volta perfeita, apoiados por pilares, onde se incluem as imagens dos Reis como o de D. João III, D. Sebastião, D. Henrique e, finalmente, o de D. Filipe II, de Espanha.
No seu interior, a forma segue a da cruz latina, começando por nártex, encimado pelo coro-alto, seguindo-se o corpo da nave e do transepto do zimbório, culminando com a capela-mor.
A Capela-mor é dividida por um arco de volta perfeita ladeado por duas colunas, resumindo a história do edifício, mantendo as inscrições da data da construção do Convento e a proibição de Filipe I de Portugal de mais alguém ser ali sepultado na capela-mor.
A igreja em conjunto com o claustro estão classificados desde 1910 como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Amarante, na freguesia Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão.
(Distância: 20 m E)
Crê-se que, primitivamente neste local, existiu uma ponte romana, dado ser este traçado da estrada romana que ligava Braga a Guimarães.
(Distância: 41 m NE)
Esta fonte em estilo renascentista, em cantaria pontuada, apresenta-se com um espaldar reto por pilastras toscanas, entablamento com inscrição epigrafada com pedra de armas da Ordem Dominicana.
(Distância: 42 m W)
Está situada ao lado da Igreja de São Gonçalo, dedicada ao Nosso Senhor dos Aflitos, com a designação mais comum de Igreja de São Domingos.
(Distância: 69 m NE)
A estátua de Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, datada de 1979, situa-se em frente ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso. É aqui que continua a contemplar as suas duas principais musas inspiradoras: A Serra do Marão e o Rio Tâmega.
(Distância: 90 m NW)
Atualmente, do Convento de Santa Clara é simplesmente a capela que resiste. Foi fundado no século XIII, sendo atribuído a Dª Mafalda.
(Distância: 97 m N)
Câmara Municipal de Amarante - Alameda Teixeira de Pascoaes, 4600-011 Amarante
(Distância: 247 m W)
Foi erguida em 1727 sobre uma capela destruída, propriedade da Misericórdia, sob o nome de São Martinho, para dar lugar à igreja atual.
(Distância: 251 m NW)
Está situada na Rua Miguel Bombarda, mais conhecida entre os populares como a Rua da Cadeia e talvez a rua mais antiga de Amarante.
